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Albuquerque lembra governação em pandemia e "birra do governo socialista"

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 14 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

"Vamos baixar os impostos para as famílias nos primeiros dois escalões do IRS e vamos baixar o IRC para 11,9%"


O primeiro ano de mandato deste Governo Regional, de coligação PSD/CDS, já seria marcado pela circunstância de haver, pela primeira vez, uma governação regional de dois partidos, atendendo a que o PSD-Madeira, nas últimas eleições, não conseguiu a maioria absoluta. Mas não, ficou marcado mesmo pela pandemia da Covid-19, cujas consequências foram catastróficas para a economia da Região. Foi preciso improvisar e mudar as políticas, alterar prioridades.

Foi essa a tónica da entrevista de Miguel Albuquerque à RTP-Madeira, parcialmente transposta para o site oficial do Executivo Madeirense. Não faltaram críticas ao Governo da República: "Obrigar a Região, nesta operação de financiamento, a pagar 84 milhões de euros de juros, não tem nenhum sentido. É dinheiro que podia ser canalizado para o investimento na Saúde, na prevenção ao COVID, no apoio às famílias, no apoio às empresas. E vai ser desperdiçado por causa de uma birra do governo socialista”.

O líder do Governo Madeirense diz que "a situação obrigou o Executivo a priorizar a prevenção da COVID, a empreender esforços para manter emprego e empresas a funcionar e assegurar apoios sociais a quem precisa. Estávamos há 81 meses com crescimento económico, com uma média superior à nacional, reduzindo o desemprego para nível inferior a 8%. E tínhamos atingido cerca de 5 mil milhões de euros de PIB, o valor mais alto de criação de riqueza em toda a história da Madeira”, lembrou Miguel Albuquerque.

“Infelizmente, veio esta situação que, no fundo, afetou o mundo todo. E tivemos que nos adaptar e determinar as respostas necessárias em função desta grave crise pandémica que ainda estamos a atravessar”, continuou.

Fala do Orçamento para 2021 e refere que o mesmo "será um instrumento privilegiado para atenuar os efeitos da pandemia no emprego, na viabilidade das empresas, no rendimento das famílias, no investimento e no apoio social, em torno de duas componentes essenciais - a redução da carga fiscal e o aumento do investimento público. Nós vamos baixar os impostos para as famílias nos primeiros dois escalões do IRS e vamos baixar o IRC para 11,9%" garante Albuquerque.


 
 
 

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