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Amílcar ouviu o povo: "Talvez fosse mais fácil noutro partido..."

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 3 de out.
  • 2 min de leitura

Amílcar Figueira acredita que o "seu" dia de eleição vai chegar. Mas conta o que o povo lhe diz: "Se fosse do partido ×, garanto que eras eleito presidente de junta".



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O candidato do CDS à presidência da Junta de Freguesia de Câmara de Lobos, Amilcar Figueira, fez uma publicação, no Facebook, que de certo modo ajuda a perceber parte do que tem sido, e do que é, a política madeirense, bem como o que é a atitude do eleitorado perante o instituído e perante a alternativa. A Madeira com especificidades muito próprias de ação política e com um eleitorado a condizer.

Amílcar Figueira está no CDS por convicção, é um mundo à parte entre os centristas e, na realidade, é uma figura que se encaixa nos políticos que lutam por aquilo em que acreditam e fazem-no sem que os cargos estejam à vista como recompensa da dedicação. Há poucos, mas ainda há.

Por estes dias, o candidato centrista escreveu que "ser candidato do CDS dá muito mais trabalho! Dá muito mais trabalho do que representar outras cores políticas. Mas também é infinitamente mais gratificante".

O desabafo explica-se pela formatação da política madeirense, uma espécie de Liga de futebol em que há os "grandes" e os que lutam para não descer. Amílcar Figueira experiencia este contexto, entre o que se vale e o "clube", neste caso político, que se representa. Pode estar a diferença entre ser bom político e ficar na oposição ou ser um político assim, assim, e às vezes assim, não, mas ser eleito pela "clubite" em que se tornou, de certa forma e de um modo abrangente, a política madeirense. O "galo de Barcelos" poderia ter alguma hipótese estando no lugar "certo", ironias e exageros à parte.

Amílcar completa o escrito dizendo que "cada voto que recebemos vale pelo reconhecimento de quem acredita em nós, sem favores nem promessas vazias. Somos poucos, é verdade. Mas os poucos que somos fazem a diferença. Porque é preciso saber ouvir para melhor decidir.

Já me disseram: se fosse do partido, garanto que eras eleito presidente de junta. Ontem voltaram a dizer-me o mesmo. E eu continuo sem ter dúvidas: talvez fosse mais fácil noutro partido, mas eu sempre concorri pelo meu partido, o CDS, porque é aqui que estão os meus valores. Acredito, de coração, que esse dia vai chegar!"

A convicção corporiza o pensamento do homem e da mulher. Mesmo que os dias não cheguem...


 
 
 

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