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Foto do escritorHenrique Correia

Bispo faz "pausa" no Divino e vem ao "Terreno" pedir para o Governo governar


"Que sejam capazes de esquecer os interesses do partido e as lutas internas e externas, e que governem a casa comum que é a nossa, nos seus diferentes níveis".




O Bispo do Funchal surgiu hoje com uma posição pública muito mais terrena do que é habitual nas suas intervenções caraterizadas pelo caráter doutrinário, muito espiritual. Mas hoje, não. Hoje, no órgão da Diocese, o verdadeiro Jornal da Madeira, D. Nuno Brás diz estar "cansado de eleições". Os eleitores também, mas é a Democracia a funcionar e o voto é um direito e um dever.

O Bispo reconhece que há países onde não é possível "ao povo exercer esse acto de soberania", mas confessa que "depois de ter vivido um ano em sistemáticas campanhas seguidas dos respectivos actos eleitorais, estou cansado de eleições. Eu e creio que muitos dos madeirenses e do resto do povo português".

D. Nuno Brás faz uma pausa no divino para dizer falar de eleições: "Os sucessivos actos eleitorais chegaram a resultados muito semelhantes na sua substância. Sei que em grande parte não poderiam ter sido evitados. Mas creio que, neste momento, as decisões do povo são claras, para todos e em todos os níveis. Sem maiorias absolutas, com um grande leque de partidos, penso que aquilo que, agora, o povo pede aos políticos que o representam é, tão simplesmente, que governem. Que sejam capazes de esquecer os interesses do partido e as lutas internas e externas, e que governem a casa comum que é a nossa, nos seus diferentes níveis. Que o façam procurando o que é melhor para todos. Que olhem em particular para os mais pobres e tendo sempre em conta a dignidade humana. E que o façam dialogando e chegando a decisões onde todos se possam ver representados".

E foi assim que D. Nuno saiu do seu registo em apelo "semi político" em nome da Diocese.

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