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Cafôfo abre caminho ao PS-M para o (im)possível: fazer melhor

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 4 de out. de 2021
  • 0 min de leitura

Se não há alguém indiscutível, até para fora do partido, a "pegar neste touro", poderá ser mais do mesmo. E se for assim, perde a democracia, perde a oposição, perde a Madeira e até perde o PSD-M.




Já começou a "guerra" pela liderança do PS-Madeira, mesmo à maneira sem tirar nem pôr. Uma disputa à PS-M, primeiro com uma "falsa" partida de Carlos Pereira, que arrepiou caminho no seu ímpeto para evitar males maiores relativamente aos efeitos desse chegar-se à frente naquele tempo pouco próprio, depois o anúncio, pelos jornais, como é moda hoje, mesmo que para alguns tenha significado uma moda derrotada, de Menezes de Oliveira, que por sua vez também tem alguns anticorpos internamente falando. E depois, com Paulo Cafôfo a suspender e não renunciar o mandato no Parlamento, o que parece procedimento de cautela em contraciclo com o padrão de quem quer sair mesmo e pronto.

O que parece, não wignifica que seja, só que parece mesmo, é que Paulo Cafôfo, que na noite das eleições quis colocar tudo em "pratos limpos" do género "estou farto, agora venham e façam melhor", deve ter refletido melhor e decidiu não se recandidatar à liderança mas quer preservar o lugar no Parlamento, daí a figura da suspensão e não da renúncia de deputado. Quer ver o "espetaculo" por dentro, até porque sabe, sabe ele e sabe muito mais gente na Madeira, que será muito dificil ao PS-M, nos próximos anos, com os líderes que vemos na "passadeira", conseguir os resultados de Cafôfo. O único problema, que não é pouco, é ter dito uma coisa e ter feito outra. Mas é assim, no melhor líder, também pode cair uma "nódoa"

De facto, já aqui escrevemos, é histórica esta inabilidade socialista para tratar da situação de liderança. Demora a encontrar e quando encontra destrata. Não podemos dizer que todos os candidatos eram fracos, porventura aconteceu com alguns, mas a verdade é que todos eles enfrentaram convulsões internas e não conseguiram mudar esse paradigma de partido da oposição a quem o poder à vista parece assustar.

A "digestão" destas autárquicas está a ser "dura" para o PS-M. E mesmo com um quadro em que o líder está demissionário, as tendências andam por aí como se não houvesse tempo. Tem tudo para não dar certo. E se não há alguém indiscutível, até para fora do partido, a "pegar neste touro", poderá ser mais do mesmo. E se for assim, perde a democracia, perde a oposição, perde a Madeira e até perde o PSD-M. Porque o segredo de uma boa governação também pode estar numa boa oposição.


 
 
 

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