Atualmente (dados de janeiro de 2024), são mais de 45 mil pessoas à espera de uma consulta de especialidade e mais de 18 mil pessoas que estão em lista de espera para cirurgia”.
"Este orçamento não dá uma resposta de futuro. Não exemplifica um legado no qual possamos confiar. Este orçamento é mais do que um cadastro, é um obituário". Foi assim que a deputada socialista Sancha de Campanella abordou o documento orçamental, que acabou por ser aprovado, na generalidade, com a abstenção do PS.
A deputada, que já presidiu à Comissão Permanente Especializada de Saúde, fez uma intervenção dirigida ao secretário da Saúde e Proteção Civil, denunciando que “durante a vigência dos governos de Miguel Albuquerque, as listas de espera duplicaram entre 2015 e 2021. Atualmente (dados de janeiro de 2024), são mais de 45 mil pessoas à espera de uma consulta de especialidade e mais de 18 mil pessoas que estão em lista de espera para cirurgia”.
"Este governo promete combater listas de espera e recuperar cirurgias, mas até hoje, não conseguiu cumprir com os tempos máximos de respostas em cirurgias muito prioritárias, requeridas para utentes com doença oncológica ou doença cardíaca", referiu a parlamentar.
Sancha de Campanella aludiu ainda ao facto do recente relatório da Provedoria de Justiça de “desmascarar este governo", quando afirma que os “tempos de espera comprometem o acesso à Saúde na Madeira”. “O direito de acesso a cuidados de saúde hospitalares (…) permanece comprometido na Região”, atesta.
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