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Chamem lá um técnico para explicar como vai funcionar a plataforma

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • há 2 horas
  • 3 min de leitura


Miguel Albuquerque haver subsídio é o importante, deve-se aos seus governos, diz que não é técnico e não sabe tudo, tem razão, mas a plataforma do subsídio de mobilidade entra em janeiro e talvez fosse conveniente chamar um técnico para explicar o funcionamento.



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A plataforma que vai operacionalizar o reembolso do subsídio de mobilidade aérea para os residentes parece que vai começar a funcionar em janeiro de 2026, pelo menos foi isso que revelou o ministro Pinto de Luz. Em janeiro, faltará um mês e qualquer coisa, não estamos, ou não deveríamos estar, no momento de indefinição, de incertezas, de interrogações sobre o que vai acontecer, se o reembolso será rápido, parece que a única certeza mesmo é que vamos continuar a pagar a totalidade do custo das viagens, mesmo assim o presidente do Governo diz que não sabe porque não é técnico.

As declarações de Miguel Albuquerque talvez tenham sido precipitadas e, em alguns momentos, de alguma sobranceria relativamente à forma como será processado o reembolso na plataforma. Esses pormenores não interessam ao presidente, não são prioritários, como diz, mas interessam às pessoas enquanto for preciso adiantar o dinheiro todo.

Albuquerque até pareceu um tanto incomodado com as perguntas, deve ter achado excessivas, reagindo como se os madeirenses fossem ingratos face aos esforços do seu Governo, têm um subsídio de mobilidade devem a Albuquerque, como o próprio referiu, já no tempo de Passos Coelho como primeiro-ministro, um subsídio que tinha um plafond de 11 milhões e atingiu os 22 milhões no primeiro ano, vejam só, não foi coisa pouca, foi o dobro, agradeçam a Passos Coelho e a Miguel Albuquerque, que até deram o dobro para os madeirenses poderem sair de avião, sem eles, governantes, não havia subsídio e neste momento nem se falava em conceitos e plataforma. Albuquerque diz que os madeirenses nunca viajaram tanto e por tão pouco como nos seus governos, diz que o importante é haver subsídio de mobilidade, o resto não é prioritário.

Na verdade, o que disse Albuquerque, admito que não fosse essa a intenção, é que não sejam mal agradecidos, não sabe como vai funcionar a plataforma, acrescenta que não sabe nem tem de saber, não é técnico, isso é para os técnicos.

Muito bem, estamos esclarecidos, satisfeitos talvez não, mas esclarecidos. "Não sabe se vamos adiantar o dinheiro todo? Pergunta um jornalista. Albuquerque responde que não sabe, diz que não é aquele político que sabe tudo. O que sabe é que tudo o que há é pelos seus governos, até a redução da parte que cabe aos residentes e o programa estudante insular. O resto deixa para os técnicos.

Na verdade, o presidente do Governo não tem de saber tudo. O elementar do funcionamento da plataforma dava jeito, mas pronto, é o que é. Mas além disso, alguém, no Governo Regional, talvez o secretário da tutela, já devia saber os contornos de funcionamento da plataforma que, a acreditar nas palavras do ministro, entra em vigor em Janeiro, já é ali mesmo. Se não sabe, devia saber. Se sabe, os madeirenses já deviam saber sem esta espécie de vénia perante o grande feito dos governos de "darem" esta benesse que se chama subsídio de mobilidade. Dão e ainda por cima têm de explicar?

O que queremos mais? Nunca viajamos tanto. Além de viajar, ainda por cima barato, também queremos saber como vai funcionar a plataforma?

 
 
 

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