O vice presidente do CSM, Luís Azevedo Mendes, considera que os casos que não se percebem devem ser explicados.
O vice presidente do Conselho Superior de Magistratura, disse hoje, na Antena1, que ficou incomodado com as detenções por 21 dias para primeiro interrogatório, relativas ao processo de suspeitas de corrupção na Madeira, envolvendo o ex-presidente da Câmara do Funchal Pedro Calado e os empresários da construção e hotelaria Avelino Farinha e Custódio Correia.
Luís Azevedo Mendes defende que "as detenções para interrogatório fora do flagrante delito, deveriam ser também decretadas por um juiz", uma posição pouco esclarecedora uma vez que qualquer daquelas detenções foram decretadas por um juiz, sendo que o interrogatório foi feito por outro juiz, o juiz de instrução.
Outro processo que deixa a Justiça incomodada prende-se com a operação "Influencer", que levou à demissão do primeiro-ministro sem que tenha ainda sido ouvido ou ficado a saber quais as acusações que pendem sobre si.
Luís Azevedo Mendes considera que os casos que não se percebem devem ser explicados.
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