"Ausência lamentável, ilegal e injustificada".
O PSD protestou pela "falta injustificada" do presidente da CMF na sessão de hoje da Municipal do Funchal. O voto de protesto foi aprovado, por maioria.
"Uma ausência que o Grupo Municipal do PSD considera lamentável, ilegal e injustificada tanto mais quando, na altura em que foi feita a convocatória, pelo presidente da Assembleia Municipal, o presidente do Executivo a ela não se opôs nem transmitiu indisponibilidade”, revela uma nota do partido.
“Apenas a 6 de setembro, o presidente do Executivo Municipal comunicou, através de ofício, que não estaria presente, uma vez que era candidato efetivo à Câmara Municipal e estaria a decorrer o período de campanha eleitoral, argumento que seguiu depois relativamente à sua representação pela vice-presidente Madalena Nunes”, argumenta o PSD, que estranha esta decisão e afirma que “há muitas formas de olhar para esta ausência”.
Acrrscenta o PSD que “como é óbvio, nem a lei eleitoral proíbe os candidatos de exercerem as suas funções, nem a condição de candidato permite a falta indiscriminada às sessões da Assembleia Municipal”, sublinha o deputado municipal João Paulo Marques, que vai mais longe ao afirmar que aquilo que está em causa, nesta decisão, é a ideia “de que o Presidente pode escolher se vem ou não, se é ou não fiscalizado, se responde ou não às perguntas mais incomodas que lhe fazem, algo que, em democracia, não é aceitável”.
Lamentando que, mais uma vez, tenha ficado evidente o desrespeito de quem preside a autarquia pela Assembleia Municipal – naquela que é a sua última sessão, o deputado municipal conclui que este é mais um exemplo da fuga às responsabilidades e ao confronto que tão bem caracterizam o Presidente do Município, alguém que usa a sua qualidade de candidato conforme lhe dá mais jeito".
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