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Filas para o voto presidencial fazem lembrar eleições de antigamente

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 24 de jan. de 2021
  • 1 min de leitura

Confusão com distribuição pelas mesas e encaminhamento de eleitores, devido às restrições da Covid-19, não ajudaram muito para despachar ajuntamentos


Parece que voltámos aos tempos das primeiras eleições pós 25 de abril. Muitas filas, muita confusão à entrada devido à distribuição pelas mesas e às restrições impostas pela pandemia, não se sabe, ainda, se o movimento que se vê corresponde, na realidade, a uma maior afluência a umas eleições presidenciais que, por norma,cregustam elevados índices de abstenção.

O bom tempo e o facto de se registarem algumas características nestas eleições, com as sondagens refletindo uma vantagem de um dos candidatos, mas também revelando o fenómeno André Ventura, que com Ana Gomes tem disputado as preferências no segundo lugar, havendo quem alimente a possibilidade, com uma dose grande de otimismo, de uma eventual segunda volta, provavelmente poderão explicar esta maior afluência que aparentemente parece estar a acontecer, tanto no Funchal como no Caniço.

Mas se for mesmo maior participação, revela que, afinal, mesmo num contexto pandémico, os eleitores resolveram "puxar dos galões" e não deixar para os outros o sentido democrático que levou demasiado tempo a construir.

Mesmo que as preocupações, neste momento estejam na saúde e o ato eleitoral seja, diz quem sabe, um potencial foco de transmissão do vírus.

Da forma como as pessoas estão a circular, com máscara, desinfetando as mãos mas sem distanciamento, não admira que a Covid-19 ande por ali a preparar "trabalho" para as próximas semanas.

Esperemos que esta exceção política de fazer uma pausa no vírus, não tenha muitos reflexos. Difícil, mas pode ser que seja o dia de sorte


 
 
 

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