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  • Foto do escritorHenrique Correia

Ireneu foi claro: "A obediência Hierárquica é inerente à condição Militar..."


"...Se assim não for, fica em causa a Instituição Militar, a imagem internacional de Portugal enquanto Estado soberano e, no limite, a própria segurança da nossa comunidade".




O Representante da República foi à Calheta presidir às Cerimónias comemorativas do 105.º. Aniversário da Batalha de “La-Lys”, do 49.º Aniversário do Fim da Guerra do Ultramar e do Dia do Combatente, junto ao

Monumento em memória dos Combatentes Madeirenses, onde lembrou a necessidade de todos os Municípios que ainda o não fizeram, de "encontrarem o modo de mostrar aos nossos combatentes o reconhecimento que bem merecem". Mas ai intervenção não esqueceu a atualidade de alguns episódios ocorridos no âmbito militar, como por exemplo as ocorrências com o navio Mondego, onde a recusa de missão por part4 de 13 militares colocou em causa o cumprimento das obrigações e o atropelo à hierarquia militar.

Ireneu Barreto discorreu a sua intervenção por uma base histórica que passou pela Grande Guerra e pela Guerra do Ultramar, mas foi para a instituição militar, hoje, que o Representante dedicou uma especial atenção num contexto de alguns episódios de divulgação mediática, como disse: "Num momento em que as Forças Armadas são, mais uma vez, questionadas na sua essência por recentes e infelizes eventos, que a voracidade mediática logo trata de simplificar e confundir, não posso deixar de, neste dia em particular, ser totalmente claro.

A essência da Instituição Militar é a disponibilidade para o sacrifício, em nome do cumprimento da Missão. Hoje, que temos umas Forças Armadas profissionais, integralmente compostas por cidadãos voluntários, esse princípio tem de manter-se plenamente válido".

Ireneu Barreto doz que esse princípio "deve ser aceite por todos, sem lugar para qualquer subjetividade ideológica, pois a obediência Hierárquica, no quadro da Constituição e da Lei, é inerente à condição Militar.

Se assim não for, fica em causa a Instituição Militar, a imagem internacional de Portugal enquanto Estado soberano e, no limite, a própria segurança da nossa comunidade".

"Felizmente, e digo-o com orgulho, as nossas Forças Armadas cumprem, com dedicação, profissionalismo e nobreza, quando são chamadas para contribuirem para a segurança interna e externa, e ainda em defesa da boa ordem internacional nos diversos pontos do Globo".





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