Ireneu indigitou Albuquerque com garantias dadas pelos partidos
- Henrique Correia
- 21 de nov. de 2024
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Representante explica que tomaria hoje a mesma decisão com os dados que teve na altura.

Com a moção de censura no horizonte, já para 17 de dezembro, o Representante da República começa a pensar numa eventual intervenção para que seja encontrada uma plataforma de entendimento antes do recurso a eleições regionais. Mas para já, Ireneu Barreto sabe aquilo que o espera mas não adianta nada enquanto a decisão estiver na esfera de competência do Parlamento. "Aguardemos que a Assembleia se pronuncie", disse hoje à margem da cerimónia de tomada de posse do Comandante do Regimento de Guarnição N.º 3, Coronel de Infantaria Musa Paulino que se realizou na unidade militar RG3.
Relativamente ao anterior processo, de todo idêntico a este e que acabou por resultar na posse de um governo com garantias de viabilização parlamentar, Ireneu está de consciência tranquila por ter concluído de acordo com as indicações transmitidas à época. Ireneu diz que "tanto o Governo tinha apoio que aprovou o Programa e o Orçamento. Quando nomeei o presidente Miguel Albuquerque tinha a certeza, que me foi dada, no sentido de haver a aprovação do Programa e do Orçamento. Foi o que aconteceu. Agora, o que acontece é uma situação diferente, que não tem nada a ver com a minha decisão naquela altura. Tomaria a mesma decisão se fosse hoje".
Ireneu Barreto não estranha esta mudança de garantia dos partidos. "Na Política, temos que estar preparados para tudo. São as vantagens e os inconvenientes de vivermos em democracia".
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