Antigo presidente do Governo e do partido, na Região, lembra mudanças de Albuquerque e um certo "renegar" do que foi feito antes de 2015. E diz, ironicamente, dessa estratégia: "Os votos subiram..."
"Parabéns à Câmara de Câmara Municipal de Lobos por amanhã (hoje) celebrar o 25 de Novembro, que permitiu-nos a Democracia. Compareceremos no Museu da Imprensa, e não noutro Congresso. Inadmissível,esta direção parlamentar PSD anular a comemoração, no nosso Parlamento (2015)!"
Foi assim que Alberto João Jardim, o antigo presidente do Governo e do PSD-M, fez referência à iniciativa da Autarquia de Pedro Coelho, esta manhã de sábado, no Museu de Imprensa, onde já acontece o debate sobre o 25 de novembro, lembrando-se que Miguel Albuquerque alterou o quadro que Jardim tinha definido (não comemorar o 25 abril e comemorar o 25 de novembro). A referência a "noutro congresso", Jardim está a referir-se ao Congresso Nacional do PSD, que decorre hoje em Almada e onde Miguel Albuquerque é o presidente da Mesa.
Desde 1996, o PSD/Madeira, sob a presidência de Alberto João Jardim, recusou
uma sessão solene para assinalar a Revolução de Abril, optando por comemorar o 25 de Novembro, uma postura controversas. Em 2015, uma iniciativa legislativa alterou e Miguel Albuquerque, através da proposta, dizia: "Não existe razão para que se continue a celebrar duas datas distintas que resultam do mesmo processo", sustenta o PSD/M na proposta".
Mas também ontem, no ex-Twitter, hoje X, Jardim já tinha "picado" o PSD-M da era Albuquerque, com este curioso post e dando a entender que a estratégia dos "renovadinhos", como chama o movimento do seu sucessor, de "renegar" o jardinismo de obra, não resultou em mais votos, antes pelo contrário.
Vejamos o que escreve Jardim:
"Em 2001, PSD/Madeira aditou “Partido da Autonomia” ao Seu Nome. Anulado em 2015. Livros “Rês non verba”(2006), só fotos de tudo feito na Região desde 1976, suspensos em 2015 (obras até 2013), omitindo-se o que os Governos PSD fizeram desde então. Os votos subiram…"
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