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Mais meios militares, sim, mas também o estatuto do pessoal...

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • há 11 minutos
  • 2 min de leitura


Ireneu Barreto defende aumento de investimento na Defesa "mas que não se faça com a contração das funções sociais do Estado".


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O Representante da República na Madeira aproveitou a presença, no Porto Moniz, nas cerimónias do 107.º Aniversário do Dia do Armistício da

Grande Guerra, no 51.º Aniversário do Fim da Guerra do Ultramar e no 102.º

Aniversário da Liga dos Combatentes, para trazer a debate o atual momento da Europa face ao conflito na Ucrânia, que remete Portugal para um patamar de preocupações com a Defesa.

Ireneu Barreto disse que "aumentar a nossa despesa em Defesa não é um capricho ou uma opção ideológica; é uma inevitabilidade, se queremos garantir a Europa que construímos para as futuras gerações".

Mas depois de recordar as guerras que levaram a milhões de mortos, Ireneu fala "enquanto ainda é tempo para pensar em estratégias", numa ressalva desses investimentos necessários: "Antes de mais, é importante que, ao gastar mais em meios militares, se valorize o estatuto do seu pessoal, se invista sobretudo em Portugal, na nossa indústria, tecnologia e mão de obra, provocando inegáveis progressos socioeconómicos, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do nosso País como um todo.

Temos em algumas áreas, como, por exemplo, no fabrico de drones, na construção naval e aeronáutica, empresas de vanguarda, às quais podemos e devemos recorrer para suprir as nossas necessidades militares e as dos nossos aliados.

Depois, é também importante que os meios com que as nossas Forças Armadas têm de ser robustecidas, possam ter, tanto quanto possível, utilização dual, civil e militar, como já acontece.

E, finalmente, e mais importante, impõe-se que o aumento da despesa nacional não se faça com a contração das funções sociais do Estado".

O Representante releva, como sempre o faz, o papel das Forças Armadas, sublinhando que "a evolução do seu papel ao longo das últimas décadas não foi acompanhada pela perceção geral de que os homens – e, crescentemente, as mulheres – que envergam um uniforme militar não têm como único propósito pegar em armas num teatro de operações, mas têm, sim, uma Missão muito diversificada.

Os últimos anos têm provado a importância desse papel, em diversos momentos e muito particularmente nesta Região Autónoma, na proteção da comunidade em aluviões, incêndios e pandemias".


 
 
 

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