Marítimo não vende os 40% sem segurança e transparência
- Henrique Correia
- há 4 minutos
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"O processo, antes da sua concretização, terá sempre de ser submetido à análise do Banco de Portugal", refere o Marítimo em comunicado.

O Correio da Manhã revelou que
"as autoridades brasileiras estão a investigar o envolvimento dos empresários que pretendem adquirir 40% da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Marítimo num alegado esquema de branqueamento de capitais ao serviço do Primeiro Comando da Capital (PCC), a principal organização criminosa do Brasil". O Marítimo já reagiu e garante segurança e transparência da operação. Diz mesmo que "não toma qualquer decisão sem garantir todas as salvaguardas legais, financeiras e éticas".
Num comunicado, o Marítimo lembra que "a decisão de avançar com este processo foi aprovada em Assembleia-Geral pelos sócios do Clube, refletindo o compromisso da Direção com a transparência, pelo que, todos os passos serão dados para garantir, como sempre, a total legalidade deste e qualquer negócio".
E refere: "O processo, antes da sua concretização, terá sempre de ser submetido à análise do Banco de Portugal, que verifica a origem dos fundos, bem como ao Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), que assegura a idoneidade do negócio.
Apenas após o cumprimento rigoroso de todos estes critérios, e com a entrada efetiva dos valores negociados no Marítimo, é que o negócio será finalizado.
A Direção do Club Sport Marítimo reforça que não toma qualquer decisão sem garantir todas as salvaguardas legais, financeiras e éticas. Todo o processo está a ser conduzido com o máximo rigor, de forma a proteger o presente e o futuro da instituição.
Estaremos sempre de portas abertas para disponibilizar, a qualquer momento, todas as informações relacionadas com a atividade do clube a qualquer entidade reguladora, fiscalizadora ou judicial".
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