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Nem ferry nem mobilidade sem adiantar

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 3 de nov.
  • 2 min de leitura


Élvio Sousa aponta "semanas negras" para as aspirações dos madeirenses e denuncia recuo da República que anuncia um estudo em vez do concurso público para o ferry, como prevê o Orçamento.



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Duas das reivindicações dos madeirenses andam a ser "empurradas" para a frente por parte da República. Nem ferry, nem modelo de mobilidade aérea sem adiantamento das verbas totais das viagens, sendo que depois de tantas previsões, a plataforma parece ter nova data para começar a operar. Mesmo assim, o residente paga tudo e depois é reembolsado. A promessa de um processo mais rápido é ainda para ver.

Quem reagiu já foi o secretário-geral do JPP, Élvio Sousa, que lamentou o que classificou como “duas semanas negras para as aspirações dos madeirenses”, sublinhando o recuo do Governo da República em compromissos fundamentais para a coesão e mobilidade dos cidadãos da Região Autónoma da Madeira.

Élvio Sousa recorda que o Orçamento de Estado para 2025 previa, no seu artigo 154.º, o lançamento de um concurso público internacional “com vista à criação de uma linha marítima regular de transporte de passageiros e carga rodada de navio ferry entre a Região Autónoma da Madeira e o continente”.

“Sem cumprir esse desiderato, o Governo da República recua com o concurso e deseja, apenas, elaborar um estudo económico e financeiro. Mais tempo para adiar e justificar o injustificável”, afirmou o dirigente do JPP.

O secretário-geral acrescentou, ainda, que o Ministro Miguel Pinto Luz, em resposta ao deputado do JPP Filipe Sousa, “começa por arranjar desculpas esfarrapadas”, referindo-se a alegados prejuízos da operação anterior e insistindo “na tese gasta da subsiodependência”.

“Tudo isto é uma montagem para ganhar tempo e adiar a operação”, criticou Élvio Sousa, alertando que “parece claro que os conselheiros do Almirante Gouveia e Melo, que discordam da operação Ferry, serão os mesmos do atual Ministro”..

Élvio Sousa lamentou igualmente o retrocesso na promessa de eliminar o reembolso no modelo do Subsídio Social de Mobilidade.

“Depois do Secretário Regional Eduardo Jesus ter dito em outubro de 2025 que a plataforma eletrónica permitiria aos residentes pagar apenas o valor final da passagem aérea (59€ ou 79€), esta última sexta-feira foi categoricamente desmentido pelo ministro Pinto Luz”, destacou Élvio Sousa.

Segundo o ministro, o reembolso será processado “num dia ou dois” após o pagamento total. Para o JPP, trata-se de uma “machadada final na palavra de Albuquerque, Ramos e Eduardo Jesus”.


 
 
 

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