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  • Foto do escritorHenrique Correia

Ou há Lidl com habitação ou não há Lidl na Cruz Vermelha



Vereador João Rodrigues não cede um milímetro para um investimento que Miguel Albuquerque considerou, em 2021, "muito importante para a Madeira, envolvendo 100 milhões de euros e 150 postos de trabalho".



Imagem de 2021 quando o grupo veio à Madeira apresentar a expansão do negócio à Região.


O processo de instalação do Lidl no Largo da Cruz Vermelha está parado mas não está inviabilizado. O grupo internacional de comércio alimentar pretende instalar várias unidades na Madeira, mas o espaço onde funcionava a Madeira Wine, no Largo Severino Ferraz, era o chamado "ponto alto" do investimento, atendendo à centralidade e ao consequente potencial de negócio.

Em 2021, o grupo empresarial anunciava a expansão para a Região envolvendo um investimento de 100 milhões de euros e as primeiras três lojas previstas para 2023. Passou quase meio ano e o processo está atrasado muito pelo impasse resultante das imposições impostas pela Câmara do Funchal, com o vereador João Rodrigues a liderar as negociações formais. A Autarquia teve em conta uma zona de grande circulação automóvel, que por via deste investimento poderá ficar ainda mais condicionada com a circulação de camiões e de todo o tráfego automóvel que gera uma grande superfície no centro da cidade. Além disso, a Câmara liderada por Pedro Calado admite a estrutura comercial desde que acompanhada por uma componente de imobiliário, com o vereador a não sair destes parâmetros definidos para o desenvolvimento equilibrado da cidade, como nos garantem.

Recorde-se que na altura da apresentação da entrada do Lidl na Madeira, foi referido o objetivo de "dinamizar a economia local, não só no estabelecimento de parcerias com fornecedores locais como no recrutamento de colaboradores/as. Nesse sentido, já em 2023 serão criados cerca de 150 novos postos de trabalho, estando as compras a fornecedores Madeirenses, comerciais e de serviços, avaliadas em cerca de 20 milhões de euros".

Na altura, como consta das plataformas de comunicação daquele grupo empresarial, foram publicadas declarações do presidente do Governo, onde Miguel Albuquerque apontou que "a expansão da operação do Lidl à Madeira é sem dúvida uma boa notícia. Trata-se de uma empresa internacional, de grande credibilidade, e para a Madeira será muito importante este investimento de 100 milhões de euros e 150 postos de trabalho, em 2023, com a dinamização da economia e a perfeita articulação entre a sua atividade e os nossos produtores locais e empresários, beneficiando sempre, obviamente, o consumidor. O Lidl traz ainda a vantagem da possibilidade de introdução de produtos madeirenses na sua rede internacional”.

Com tanto de positivo para a Região, aguardam-se novos desenvolvimentos para ver se o Lidl avança mesmo para a Região com o projeto da Cruz Vermelha, para o que teria de apostar em parceria com empresários na área da construção/imobiliário.




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