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PAN entra nas contas de Albuquerque mas quer entrar no Governo

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia

Atualizado: 26 de set. de 2023




Nuno Morna defende um acordo parlamentar mas não incondicional; PAN está disponível para incluir coligação mas pede uma secretaria.





Miguel Albuquerque já está em negociações para o acordo que lhe dará a maioria absoluta não conseguida nos votos. Estão todas as hipóteses em cima da mesa, mas o processo promete ser rápido. No leque de negociáveis estão Iniciativa Liberal e PAN.

E se ontem a Iniciativa Liberal ganhava vantagem até com declarações de Rui Rocha, líder nacional, a revelar disponibilidade e quase certeza de se sentar hoje à mesa, esta segunda-feira alteraram-se alguns pressupostos que aproximaram o PAN da possível viabilização do Governo.

Fontes ligadas ao processo revelam, tal como ontem já deramos conta pelas declarações do deputado eleito da IL, que Nuno Morna prefere um acordo de incidência parlamentar mas sem ser incondicional, o que deixaria em aberto muitas dúvidas sobre a estabilidade futura da governação que a todo o momento estaria nas mãos da Iniciativa Liberal. E esta instabilidades não agrada nada a Albuquerque, que apesar de ontem ter falado em acordo parlamentar com um terceiro partido, não tem particular agrado por esta solução, como de resto confirmam várias declarações passadas, e prefere uma coligação alargada e comprometida com toda a governação.

Neste enquadramento, o PAN surge como uma outra solução talvez com menor pressão para Albuquerque. E ao contrário da IL, o PAN quer ir para o Governo e a contrapartida para o apoio é ter uma secretaria regional com um nome a indicar pela líder nacional Inês Sousa Real, que pretende uma figura com alguma experiência deixando Mónica Freitas, eleita deputada, com as exclusivamente parlamentares, em função da sua inexperiência política para integrar o Governo.

Sabe-se que Miguel Albuquerque ainda está a ponderar uma solução, com quem fazer acordo e de que forma, mas nos seus círculos próximos são feitas análises no sentido de que o ultimato que fez de maioria absoluta teve efeitos contrários, o povo não gosta de ultimatos. Além disse, ao contrário do que se faz crer, o PSD Madeira está contido mas isso não significa efetivamente unido, razão que levou a alguma dispersa de votos de protesto para o CHEGA.





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