Face ao pedido do presidente do Governo ao Pai Natal para trazer, como "prenda", dar juízo "a certas criaturas que pensam que a vida é só estas jogadas políticas, moções e deitar os governos abaixo", é capaz de ser melhor o São Nicolau vir com Albuquerque no dia 17, dia da moção de censura.

Miguel Albuquerque fez um pedido ao Pai Natal na inauguração da iluminação natalícia no Funchal.


O Funchal ligou hoje a iluminação natalícia e deu abertura, com isso, à tradição da quadra na Madeira, que passa pelas luzes, pelas missas do Parto, pelas diversões, pela gastronomia e pelo fogo de artifício a 31 de dezembro. O presidente desceu à baixa, tal como milhares de madeirenses, a luz dá outra vida e faz a preparação para mais uma transição de ano na Região.
Miguel Albuquerque gostou do que viu das iluminações, mas politicamente nem podemos dizer que se fez luz sobre o futuro, pelo menos a luz que certamente desejaria para esta altura do ano, mas esta não se liga por qualquer decisão mecânica, mas sim pela decisão política do Parlamento, que ainda em dezembro tem um Orçamento para debater e votar, além de uma moção de censura ao Governo para discutir e pôr à votação no dia 17. Uma semana antes do Natal, o Governo pode cair.
Foi neste enquadramento que Miguel Albuquerque fez um desejo ao Pai Natal, com um carácter de excepcionalidade, relativamente ao timing das visitas do também conhecido por "São Nicolau" para os outros cidadãos, uma vez que para o "sapatinho" do presidente, o homem das prendas terá de chegar uma semana mais cedo para evitar a queda do Governo. Albuquerque pede: "Estou à espera que o Pai Natal dê juízo a um conjunto de políticos que ainda não perceberam que o povo precisa de estabilidade e não quer eleições nem confusões. A população quer ter o seu Natal em paz, ter o seu emprego e a economia a crescer, é isso que as pessoas querem. Portanto, peço ao Pai Natal para dar juízo a certas criaturas que pensam que a vida é só estas jogadas políticas, moções e deitar os governos abaixo".
Para Albuquerque "é fundamental que o Orçamento seja aprovado. Não podemos correr o risco de ficar como ficámos em janeiro com tudo parado".
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