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Plano de Governo sem Albuquerque ganha forma no PSD-M

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


Reportagem da revista SÁBADO revela "fontes" que apontam esta como uma solução. Última comissão política foi mais "quente" do que pareceu. Há "guerra fria" para dentro e unanimidade para fora.




A revista SÁBADO fez uma publicação deveras curiosa sobre movimentações em curso no PSD Madeira para encontrar uma solução de Governo se a moção de censura, apresentada pelo CHEGA, passar no Parlamento, como de resto vai acontecer a 17 de dezembro. Uma solução sem Albuquerque e sem os quatro secretários arguidos.

A jornalista daquela publicação teve acesso a fontes do partido dando conta de uma intenção, pensada subrepticiamente, para um posicionamento do PSD-M que não seja ficar refém da "teimosia" do líder em manter-se líder com mais de meio Governo de arguidos, sendo ele próprio arguido num processo de suspeitas de favorecimento.

A reportagem da SÁBADO revela Jaime Filipe Ramos, filho de Jaime Ramos, o antigo secretário-geral do PSD de Jardim, como estando no centro da estratégia, sendo que na comissão política de sábado deixou claro o apoio ao líder mas deixou uma possibilidade de abertura para avaliar as linhas de atuação face à moção de censura.

De resto, o próprio Miguel Albuquerque, garantem, já se apercebeu de algumas movimentações e de um "ambiente de cortar à faca", mas numa espécie de "guerra fria" que se transforma em unanimidade quando passada para o exterior e num contexto de cara a cara com o líder. Não é por acaso que Albuquerque, reagindo à moção à chegada à Madeira, adotou logo um discurso no sentido de não se demitir e de não ter medo de eleições, mandando inclusive recados para quem quer o poder sem ir a votos e para manobras de facções partidárias.

Para quem conhece Albuquerque sabe que a sua intenção é ir até ao fim. Contra tudo e contra todos, antes quebrar do que torcer, sendo que muitos militantes temem que se o líder quebrar arraste também o partido que vem apresentando um desgaste progressivo apesar das vitórias.

Albuquerque tem dito que se não fosse a solução não teria ganho as eleições. Mas são várias as fontes, também referenciadas no texto da SÁBADO, que têm opinião contrária dizendo que Albuquerque, neste momento, é mais problema do que solução.

A verdade é que independentemente do andamento dessa manobra no partido, a formação de um novo governo, com o apoio do Parlamento, é vista por muitos militantes como uma solução melhor do que ir a eleições. Mas o caminho não será fácil até a solução chegar às mãos do Representante, será preciso "partir muita pedra", mas tudo indica que o processo vai seguir o seu percurso sem apoucar a atual liderança, simplesmente acham que o futuro do PSD-M "está em perigo".

Neste particular, há partidos na Assembleia que viam com bons olhos uma solução de Governo sem Albuquerque, desde logo o CHEGA, mas também o CDS, parceiro de acordo parlamentar com o Governo, com a defesa de que "o CDS-PP Madeira considera que é a altura de pedir a todos os partidos que se faça um pacto para a estabilidade para que se consiga um governo estável, credível e que possa resolver os problemas dos madeirenses. E não andemos nesta sucessão de medidas que só criam instabilidade, incerteza, insegurança e não adiantam nada na resolução dos problemas das pessoas".


 
 

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