Élvio Sousa recusa "tomar partido por algo que não conhece".
Pode parecer surpreendente esta declaração de Élvio Sousa, hoje, à margem da conferência de imprensa onde apontou o despesismo da liderança do Parlamento: o JPP só anunciará o seu sentido de voto depois de analisar internanente o Programa de Governo do PSD, que como se sabe e já foi anunciado, é a base do programa apresentado às eleições de setembro de 2023.
No dia em que o CHEGA garantiu o voto contra com Albuquerque a líder, Élvio Sousa surge, talvez inesperadamente, a deixar, indiretamente, uma espécie de "porta entreaberta" ao PSD para poder, supostamente, incluir no Ptograma algumas propostas do Juntos Pelo Povo, que levem este partido a uma posição, na votação, que viabilize o Programa. Quem sabe, uma abstenção que seria suficiente para dar "luz verde" ao Governo de Miguel Albuquerque.
Segundo a RTP-M, Élvio Sousa "recusa tomar partido de algo que não conhece" e não quer embarcar num processo que apelidou de maquiavélico".
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