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  • Foto do escritorHenrique Correia

Prada critica "treinadores de bancada" e "assaltos ao Poder"




Mas também reconhece: "Não significa que não tenhamos de ter a plena convicção de é sempre possível melhorar a nossa atuação".



O secretário-geral do PSD Madeira assumiu, publicamente, a defesa da estratégia de combate aos fogos e partilhou, como de resto seria expectável, a posição assumida pelo líder do partido, no sentido do que foi o objetivo prioritário de salvaguardar pessoas e bens mesmo com muita área queimada. Pelo meio, e de passagem, uma "nesga" de "fuga" à retórica político partidária, que se compreende num secretário-geral de um partido, mas é sempre positivo, nesse contexto de cargo escrever uma espécie de "reparo" para o futuro: "...Não significa que não tenhamos de ter a plena convicção de é sempre possível melhorar a nossa atuação, sobretudo quando sabemos que, no futuro, este e outro tipo de desafios farão cada vez mais parte da nossa realidade".

José Prada escreve regularmente no Diário e foi num artigo publicado por aquele matutino que relevou a resiliência do povo madeirense perante adversidades, o empenho dos autarcas dos concelhos atingidos e as forças de intervenção na luta contra as chamas, designadamente os bombeiros, não esquecendo as diversas entidades regionais e o cidadão anónimo. Este elogio com uma mão e com a outra um rol de críticas ao que classificou de "treinadores de bancada" e os que pretendem o "assalto ao poder", neste particular direcionado "baterias" para o PS e para o JPP, os dois juntos com 20 deputados que podem, de um momento para o outro, com outros apoios, formar a base da contestação a Miguel Albuquerque.

Prada escreve em direção ao PS: "Neste frenesim constante da crítica destrutiva à qual muitos já nos habituaram – apenas motivada pela sede do poder que espreitam e querem forçar a todo o momento – esquece-se, muitas vezes, o essencial: olhar, defender e proteger a vida Humana e os seus bens, sabendo deixar para a política o que é da política.

Curioso é ver que os mesmos que se chegaram à frente nas críticas de vária ordem que depressa se fizeram sentir são nalguns casos, os mesmos que boicotaram, pela sua livre iniciativa e vontade, que a Madeira sequer tivesse mais meios, designadamente aéreos. Aliás, se não fosse o Governo Regional, nem sequer tínhamos atualmente o Helicóptero de combate a incêndios a operar na Região, suportado pelo Orçamento Regional e pelo dinheiro de todos os nossos contribuintes, porque o PS, durante oito anos de governação nacional e pese embora a nossa insistência na Assembleia da República, negou-nos esse apoio. Sim, negou em toda a linha esse apoio e agora até defende que o Governo nacional da AD disponibilize mais".

Para o secretário-geral do PSD-M "mais do que politizar aquilo que não é nem deve ser politizável, importa que, a esta distância e depois de mais de uma semana de sofrimento, se perceba e valorize que aquilo que era de mais fundamental – a vida Humana – foi devidamente salvaguardada. O que não significa que não tenhamos de ter a plena convicção de que é sempre possível melhorar a nossa atuação, sobretudo quando sabemos que, no futuro, este e outro tipo de desafios farão cada vez mais parte da nossa realidade".


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