"Porto Santo está hoje igual ou pior do que estava quando Miguel Albuquerque chegou ao Governo", disse Sérgio Gonçalves.
O Partido Socialista apresenta publicamente o seu programa eleitoral no âmbito das Eleições Legislativas Regionais, esta segunda-feira, 11 de setembro de 2023, pelas 19h00, no edifício da Reitoria da Universidade da Madeira – Colégio dos Jesuítas. O evento contará com a intervenção política do líder socialista e candidato a presidente do Governo Regional, Sérgio Gonçalves.
Entretanto, este domingo, o líder socialista esteve no Porto Santo onde prometeu fazer muito mais pela ilha.
Neste primeiro dia de campanha eleitoral, o candidato do PS à presidência do Governo Regional acusou o atual Executivo de nada ter feito para melhorar a vida dos porto-santenses, referindo que o Porto Santo está hoje igual ou pior do que estava quando Miguel Albuquerque chegou ao Governo.
Como recordou, em 2015, Miguel Albuquerque prometeu pôr o Porto Santo no centro das suas prioridades, fazendo este pelouro depender diretamente de si próprio, mas, de 2015 a 2019, “não mudou rigorosamente nada”. Por outro lado, em 2019, entregou esta pasta ao vice-presidente, mas Pedro Calado abandonou os madeirenses, candidatou-se à Câmara do Funchal e o Porto Santo continuou exatamente como estava. “Chegámos a 2023, ano de eleições regionais, e o Porto Santo está igual ou pior do que estava em 2015”, constatou.
Sérgio Gonçalves lançou severas críticas à postura assumida pelo presidente do Governo na passada semana, ao acabar com o parque de campismo, dizendo que não quer campismo no Porto Santo. “O que quer é que as pessoas que venham ao Porto Santo paguem hotéis a 400 euros por noite, como se algum madeirense conseguisse fazer férias no Porto Santo e pagar 400 euros por uma noite num hotel”, disparou, defendendo que o parque de campismo faz parte da história e da vida de muitos que visitam a ilha, sendo não só “necessário, como obrigatório”.
Defendeu igualmente a implementação de um plano de contingência integrado para fazer face aos condicionamentos do aeroporto da Madeira, tendo o aeroporto do Porto Santo como alternativa e aproveitando as infraestruturas portuárias e a ligação marítima interilhas para assegurar que os turistas e os madeirenses possam chegar e sair da Região.
Por seu turno, Miguel Brito, que integra a lista de candidatos do PS às eleições regionais, criticou o modelo de governação que tem sido adotado ao longo de 47 anos, o qual não serve os interesses dos porto-santenses. “O PSD tratou o Porto Santo como se de um laboratório de experimentação se tratasse”, condenou, dizendo que a ilha está votada ao abandono e dando como exemplos o estádio de desportos de praia, o Penedo do Sono e o mercado, refere um texto do partido.
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