Lina Pereira : "Agora, depois deste ataque informático ao SESARAM, tudo desapareceu".
O JPP recorda que, desde que o Governo de Miguel Albuquerque tomou posse, em 2015, as listas de espera aumentaram 85% “com números que ascendem os 118 mil atos clínicos em espera”, situação “inadmissível e completamente contraditória ao compromisso assumido pelo “próprio Presidente do Governo que prometeu baixar as listas de espera na saúde”.
Toda a situação ficou ainda mais grave quando “agora, depois deste ataque informático ao SESARAM, tudo desapareceu. Como ficam os utentes que estavam inscritos para uma cirurgia, por exemplo, muitos, há mais de 5, 6 anos?”, questionou a candidata Lina Pereira.
“Mas há situações que se tornam ainda mais delicadas, como são os casos relacionados com a saúde mental”, referiu. “Numa área que já era o parente pobre antes deste ciberataque e da própria pandemia, a falta de resposta na saúde mental é gritante”, reforçou.
Lina Pereira relembrou que a saúde mental muitas vezes está relacionada com “dependências, questões sociais e económicas, portanto, vai muito além do que é visível e envolve vários setores. Vejam-se os dados oficiais da Polícia Judiciária que provam ser nas Regiões Autónomas que estão quase dois terços das novas drogas detetadas em Portugal”.
“Quais as respostas para as pessoas que precisam de apoio, que precisam de orientação e nem sabem onde se dirigir nem a quem pedir ajuda para conseguir, por exemplo, uma consulta de psiquiatria?”, indagou.
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