Rubina Leal a primeira mulher a liderar o Parlamento Madeirense
- Henrique Correia
- 2 de abr.
- 2 min de leitura
Liderança do Parlamento quebra ciclo de domínio no masculino. Depois de Homens como Emanuel Rodrigues (19 de julho de 1976 até 1984), Nélio Mendonça (8 de novembro de 1984 até 1994), Miguel Mendonça (1994 a 2015), Tranquada Gomes (2015 a 2019) e José Manuel Rodrigues (2019 a 2025).

Com uma maioria absoluta no Parlamento, a coligação PSD/CDS vai juntar-se para propor Rubina Leal à presidência da Assembleia Regional, que assim será presidida, pela primeira vez, por uma mulher, 49 anos depois das primeiras eleições regionais, o que rompe, tarde mas a tempo, um domínio masculino na vida política, que encontrou nas quotas uma forma de atenuar o sentimento de culpa por atrasar a ascensão no feminino. A notícia da candidatura de Rubina Leal foi confirmada pela RTP-M, embora tivesse sido essa a escolha desde a primeira hora deste novo ciclo.
Rubina Leal tem sido o rosto mais visível da mulher madeirense na Política, a par de outras figuras do quadro dirigente da máquina governativa. Foi e é apoiante de Miguel Albuquerque, acompanhou-o na Câmara do Funchal e deu o "corpo às balas" num momento em que ninguém o queria fazer quando concorreu à Câmara do Funchal, e perdeu o que era muito difícil de ganhar, e voltou a liderar uma candidatura difícil à Europa, também acabando por não ser eleita.
Agora que José Manuel Rodrigues assume o papel de secretário regional, da Economia, o PSD desvincula-se de uma indicação que impediu, estes últimos anos, a liderança do Parlamento ao partido mais votado. A indicação de Rubina Leal, além de ser uma ascensão natural, tem este dado novo de ser a primeira mulher a presidir à Assembleia Regional. Depois de Homens como Emanuel Rodrigues (19 de julho de 1976 até 1984), Nélio Mendonça (8 de novembro de 1984 até 1994), Miguel Mendonça (1994 a 2015), Tranquada Gomes (2015 a 2019) e José Manuel Rodrigues (2019 a 2025).
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