Rui Coelho diz que desacatos em jogo sem polícia...é caso de polícia
- Henrique Correia
- há 6 horas
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Presidente da Associação, em contraciclo com a realidade, não defende PSP nos jogos da formação e acha mais importante a ambulância, que não havia no jogo do Liceu.

O jogo Andorinha-Marítimo, no escalão de juniores, para a Taça da Madeira, acabou em pancadaria, que envolveu atletas e pais, uma realidade que é recorrente em jogos da formação, com menos gravidade, mas com frequentes desacatos, tantas vezes protagonizados por pais de potenciais imaginários Ronaldos. Sem polícia, como é habitual. Um apelo à responsabilidade que, em muitos casos, na prática vale zero.
E o que responde o novo presidente da Associação de Futebol? Rui Coelho é contra o regresso da polícia aos jogos da formação, como disse na RTP-M. Uma questão de princípio que esbate na realidade dos factos, ainda que na maior parte dos jogos o ambientes seja pacífico. Pacífico como quem diz, nunca total. Um dia, uma situação incontrolável, como aquela que ocorreu no Andorinha-Marítimo, pode ter consequências mais graves. E aí é para pedir responsabilidades a quem?
Rui Coelho diz não haver polícias suficientes, que é mais importante ter uma ambulância e bombeiros do que ter polícia. Por estarmos perante jogos de festa. Não é por aí a solução, diz. Uma posição com base em princípios, corretos, de comportamento geral de desportivismo, mas que a realidade desmente. E sendo assim, que medidas perante a realidade? E se é importante a ambulância, como é que, perante uma emergência de saúde não existia esse apoio no jogo do Liceu, a outra meia final?
Rui Coelho diz que o que se passou no Andorinha-Marítimo, um jogo sem polícia, é um caso de polícia, não da Associação. Pelo comportamento de falta de civismo de alguns pais.
A AFM vai, ainda assim, analisar o problema. A PSP nega a existência de um adepto que trazia um machado. A PSP não tem dados, não viu, não existiu.
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