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Foto do escritorHenrique Correia

Advogado de Calado recusa esclarecer os 20 mil euros em casa do autarca



Calado "foi apanhado com quase 100 mil euros, entre dinheiro vivo (20 mil euros) e depósitos que lhe fizeram em notas, refere uma notícia da CNN citando o Ministério Público.



Paulo Sá e Cunha advogado de Pedro Calado.


O advogado Paulo Sá e Cunha responsável pela defesa de Pedro Calado, o presidente da Câmara do Funchal que se encontra detido em Lisboa e hoje será o terceiro a ser ouvido por um juiz de instrução criminal depois dos empresários Custódio Correia e Avelino Farinha, diz que o autarca tem passado os dias a preparar as declarações que fará perante o juiz para esclarecer as suspeitas de corrupção.

O cáusidico recusou responder a uma notícia da CNN dando conta que Calado "foi apanhado com quase 100 mil euros, entre dinheiro vivo e depósitos que lhe fizeram em notas, que o Ministério Público acredita terem origem nos pactos de corrupção que celebrou com empresas de construção, apurou a CNN Portugal".

Um texto daquela estação, citando o Ministério Público, relata que "quarta-feira de manhã, quando os inspetores da PJ entraram em casa do autarca, lá estavam 20 mil euros em notas, a que se somam outros 10 mil escondidos em casa da mãe. Escutas telefónicas e vigilâncias aos alvos revelaram que a mãe de Pedro Calado funcionaria como testa-de-ferro do filho – por este ser publica e politicamente exposto e poder estar sob investigação. 

A mãe do governante, que deverá ser constituída arguida por branqueamento de capitais, recebia alegadamente dinheiro dos subornos para depois fazer chegar ao filho: “A mãe de Pedro Calado, durante período de tempo indeterminado, terá recebido quantias, pelo menos, em numerário que, depois, transferiu para as contas daquele”, escreve o Ministério Público no processo".

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