Calado "foi apanhado com quase 100 mil euros, entre dinheiro vivo (20 mil euros) e depósitos que lhe fizeram em notas, refere uma notícia da CNN citando o Ministério Público.
Paulo Sá e Cunha advogado de Pedro Calado.
O advogado Paulo Sá e Cunha responsável pela defesa de Pedro Calado, o presidente da Câmara do Funchal que se encontra detido em Lisboa e hoje será o terceiro a ser ouvido por um juiz de instrução criminal depois dos empresários Custódio Correia e Avelino Farinha, diz que o autarca tem passado os dias a preparar as declarações que fará perante o juiz para esclarecer as suspeitas de corrupção.
O cáusidico recusou responder a uma notícia da CNN dando conta que Calado "foi apanhado com quase 100 mil euros, entre dinheiro vivo e depósitos que lhe fizeram em notas, que o Ministério Público acredita terem origem nos pactos de corrupção que celebrou com empresas de construção, apurou a CNN Portugal".
Um texto daquela estação, citando o Ministério Público, relata que "quarta-feira de manhã, quando os inspetores da PJ entraram em casa do autarca, lá estavam 20 mil euros em notas, a que se somam outros 10 mil escondidos em casa da mãe. Escutas telefónicas e vigilâncias aos alvos revelaram que a mãe de Pedro Calado funcionaria como testa-de-ferro do filho – por este ser publica e politicamente exposto e poder estar sob investigação.
A mãe do governante, que deverá ser constituída arguida por branqueamento de capitais, recebia alegadamente dinheiro dos subornos para depois fazer chegar ao filho: “A mãe de Pedro Calado, durante período de tempo indeterminado, terá recebido quantias, pelo menos, em numerário que, depois, transferiu para as contas daquele”, escreve o Ministério Público no processo".
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