Presidente do Governo está convencido que is 4,5 milhões dos equipamentos para o Aeroporto da Madeira serão inscritos mo Orçamento de Estado.
Foi um Miguel Albuquerque calmo, cordato, muito cauteloso relativamente aos assuntos pendentes com Lisboa, deixando um pouco para trás o clima de contencioso com a República e com o governo socialista liderado por António Costa, que toma posse a 23 de fevereiro e onde o presidente do Governo Regional estará presente, como garantiu hoje em declarações prestadas à margem do aniversário da Casa de Saúde São João de Deus.
À conta de um novo ciclo, fruto da maioria absoluta conquistada no passado dia 30 de janeiro, Albuquerque sabe que os conteúdos são importantes, mas a forma de alcançá-los também conta, e muito. Está disponível para o diálogo mas para defender os interesses da Madeira, acredita que será possível um entendimento sobre os temas pendentes e deixa claramente uma mensagem de um futuro com "boa vizinhança" governamental entre a Região e a República.
Até no mais recente episódio, os equipamentos para tornar o Aeroporto da Madeira mais operacional, Miguel Albuquerque "baixou a guarda" e diz que está esperançado que o Governo da República venha a inscrever os 4,5 milhões de financiamento no Orçamento de Estado para este ano. Não barafusta, não ataca o governo socialista, não deixa ponta solta para que Lisboa possa ter argumentos de ignorar a Madeira. Neste caso, diz que os equipamentos são essenciais, pelo que a Madeira vai fazer chegar ao Governo da República essa necessidade acreditando que o primeiro-ministro será sensível ao assunto viabilizando o respetivo financiamento.
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