Henrique Correia
Calado quer dar casa a jovens para não entregar as cidades aos turistas
Presidente da Câmara defende prazos mais alargados do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para não desperdiçar verbas.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal foi hoje à FIL, onde a Região é convidada no Salão Imobiliário de Portugal, manifestar-se crítico relativamente aos prazos de execução do Plano de Recuperação e Resiliência.
Pedro Calado teme o factor tempo e diz que é preciso evitar que as verbas que o Programa de Recuperação e Resiliência tem para a habitação, no caso da Região, são cerca de 136 milhões de euros, sejam desperdiçadas, já que os prazos de execução – 2025 – são, no seu entender – demasiado curtos, mais ainda quando se verificam problemas de falta de mão-de-obra e um substancial aumento no custos dos materiais.
Assim sendo, o presidente da CMF entende que os prazos deviam ser revistos, isto é, prolongados. Além desta necessária revisão dos prazos concedidos, o edil aponta ainda a necessidade de se concretizar uma aposta na habitação jovem, isto com o objectivo de os fixar nas cidades, o que seria uma forma de evitar que as cidades, especialmente as zonas mais centrais fiquem entregues aos turistas e ao alojamento local.