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Foto do escritorHenrique Correia

Carlos Pereira prefere ficar a "ver de fora" e Pedro Vieira espera respeito pelo passado



Victor Freitas diz que nunca deu apoio incondicional a qualquer líder do PS-M, mas apoia a liderança e espera que faça o caminho que é preciso fazer no partido.



O novo líder do PS Madeira terá uma tarefa difícil pela frente.


Carlos Pereira já foi líder do PS Madeira, é deputado na Assembleia da República mas não quer cargos dirigentes na estrutura regional do partido, disse-o à RTP Madeira durante o congresso socialista. O parlamentar diz-se solidário com a atual direção mas evita se comprometer com o núcleo duro que pela frente deverá ter uma tarefa muito árdua que é fazer o que nunca outra liderança fez, umas melhores do que outras e a de Carlos Pereira até está entre as melhores.

O deputado faz como que uma gestão à parte e desde a entrada de Paulo Cafôfo, com a sua equipa, tem vindo a manter-se com uma equidistância "regulamentar", um pouco meio dentro, meio fora da base dirigente socialista. E ficou claro, neste congresso, que Carlos Pereira faz parte do PS-M mas quer alguma distância. O que é preciso é haver articulação correspondente para não acontecer como há dias em que o deputado e o líder falaram do mesmo assunto, o reforço das verbas do PRR, com dois dias de intervalo.

Mas neste congresso, não foi só Carlos Pereira a "jogar à defesa". João Pedro Vieira, que já foi secretário-geral de Cafôfo, veio afirmar, também à RTP-M, que espera de Sérgio Gonçalves, o novo líder, uma postura do contar com a história do PS-M e das mais valias que fizeram essa história, numa clara alusão a quadros que o novo líder deixou de fora e que podem, de algum modo, constituir um problema para esta liderança. Não sendo um indicador novo no partido, este momento poderá ser o menos indicado para o PS-M continuar a gerir crises internas e a "queimar" sucessivas lideranças.

Victor Freitas, antigo líder socialista, foi mais comedido relativamente ao líder Sérgio Gonçalves, um líder que não tem experiência política feita e que, por isso mesmo, fará carreira enquanto coloca em prática a sua estratégia. Victor Freitas diz que nunca deu apoio incondicional a qualquer líder do PS-M, mas apoia a liderança e espera que faça o caminho que é preciso fazer no partido.

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