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Empresa Madeirense de Tabacos em risco; 225 empregos na "corda bamba"

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 25 de abr.
  • 2 min de leitura


A Tabaqueira está “consciente” do impacto que esta decisão (cancelar contrato para produção das marcas da Philip Morris) terá na EMT , mas refere que não encontrou “racional económico e de negócio que justifiquem a existência de um contrato de manufatura” com a empresa madeirense a partir do próximo ano".





O DN Lisboa noticiou hoje que "a Tabaqueira vai cancelar contrato para produção das marcas da Philip Morris nas duas fábricas da Empresa Madeirense de Tabacos, uma decisão que, como refere, "coloca em risco 225 empregos na Madeira e Açores". A EMT pertence ao empresário madeirense Jore Berardo, alvo de polémicas nos últimos anos.

O mesmo jornal adianta que "a decisão foi comunicada atempadamente à EMT e decorre de uma avaliação cuidada do contexto de negócio e regulatório”.

“O objetivo é garantir a estabilidade da operação da Tabaqueira em Portugal, onde a empresa continuará a concentrar os seus esforços de investimento e desenvolvimento industrial”, acrescentou a mesma fonte oficial da Tabaqueira. Por sua vez, a EMT e a Fundação Berardo não quiseram comentar, esclarece o jornal para a inexistência do contraditório.

“A Tabaqueira confirma a caducidade do atual contrato de licença de fabrico em 31 de janeiro de 2025 e da decisão de não celebrar contrato de manufatura com a Empresa Madeirense de Tabacos, S.A. (EMT) a partir de 2026”, disse ao Dinheiro Vivo fonte oficial da Tabaqueira, quando questionada sobre se a empresa vai deixar cair o contrato com a EMT. A mesma fonte acrescentou que produção assegurada pela EMT nas fábricas do Machico (Madeira) e Ponta Delgada (Açores) será transferida para a fábrica da Tabaqueira, em Sintra.

"Adiantou que a “decisão foi comunicada atempadamente à EMT e decorre de uma avaliação cuidada do contexto de negócio e regulatório”.

Com o fim do contrato com a Tabaqueira, acentua o DN, "o futuro da EMT será incerto, uma vez que a empresa da Philip Morris é a sua única grande cliente no mercado português. As fontes ouvidas pelo Dinheiro Vivo não excluem um cenário de encerramento da empresa fundada em 1913".

"Numa mensagem interna a que o Dinheiro Vivo teve acesso, onde anuncia o fim do acordo com a EMT, a administração da Tabaqueira faz referência a este facto. Nessa nota, a gestão liderada por Marcelo Nico diz que está “consciente” do impacto que esta decisão terá na EMT , mas refere que não encontrou “racional económico e de negócio que justifiquem a existência de um contrato de manufatura” com a empresa madeirense a partir do próximo ano".



 
 
 

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