Há já um outro trabalho projetado e cuja conclusão deve ocorrer até final do ano, início de 2023.
A jovem realizadora madeirense Teresa Correia apresentou hoje aos madeirenses, em estreia nacional no Funchal, a curta metragem "Ladybug" já selecionada para cinco festivais internacionais, tendo sido semi finalista na categoria de `Melhor primeiro filme` no San Francisco Indie Short festival.
Esta noite de sábado, no Café Museu, foi projetado o trabalho que pretende ser uma memória à amizade e um "hino" à vida e ao valor dos momentos face à iminência da morte.
É, antes de mais, um projeto em que a
amizade está presente de uma forma intensa, em cada cena que os segundos vão consumindo. A amizade tem nome: Joana. Uma amiga de infância e de juventude da realizadora, que infelizmente morreu precocemente. Faria 32 anos de idade precisamente neste 4 de junho e cuja família esteve presente neste momento que pretendeu ser de algum conforto por este projeto que é da parte para um todo mas também de um todo para a parte. Um conforto que substitui as palavras, que não a dor. Porque já se esgotaram todas as palavras.
O filme Ladybug conta a história de David, um curador de arte que após receber uma chamada telefónica sobre os resultados duma biópsia, decide viver esse dia apreciando cada minuto. A Joana gostaria de ter visto esta mensagem de uma vida, curta mas preenchida com o sentido da amizade de um grupo com laços entre si independentemente dos percursos.
Teresa Correia explicou a importância deste seu primeiro trabalho, fruto da inspiração e de uma planificação minuciosa, mas também de uma grande equipa responsável por este resultado final. Tem já um outro trabalho projetado e cuja conclusão deve ocorrer até final do ano, início de 2023.
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