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Filipe Sousa cita Sá Carneiro: "A política sem risco é uma chatice, mas sem ética é uma vergonha"

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 4 de dez. de 2022
  • 2 min de leitura

Nas reuniões de Câmara, e porque fica mal, aprovam (PSD) as medidas sociais, exatamente as mesmas que criticam em artigos de opinião



O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz publicou o seu "ponto de ordem" para responder à oposição do PSD e para falar de ética e evocar Sá Carneiro no dia em que se assinala o aniversário da morte do antigo primeiro-ministro e fundador do PPS/PSD

"Porque hoje se assinala o aniversário da morte do líder histórico do PSD, Francisco Sá Carneiro, autor da seguinte e certa afirmação: “A política sem risco é uma chatice, mas sem ética é uma vergonha.” Ora pelo menos a oposição em Santa Cruz anda já muito longe dos ensinamentos de Sá Carneiro, pelo menos no que diz respeito à ética, que definitivamente substituíram pela vergonha que é estarem na política com mentira, com falsidade, com esquemas pouco transparentes, e com posições dúbias, muitas vezes antagónicas, apenas com intuito de lançar confusão e um manto de leviandade e suspeita constante"

Filipe Sousa escreve que "vem isto a propósito da vergonhosa atitude que têm tomado relativamente ao programa de apoios sociais da Câmara Municipal de Santa Cruz.

Num momento em que a Região tem vindo a acentuar o risco de pobreza e as consequências que daí advêm em termos de insegurança. Veja-se o caso das drogas, nomeadamente do bloom, e os problemas sociais a ele associados, num momento em que as famílias passam novamente dificuldades, esta gente do PSD ainda atua como se estivesse tudo bem, como se o seu trabalho a nível governativo fosse eficaz no combate a todos os problemas que afligem a sociedade. A verdade é que nem tudo está bem, nem as políticas de mais de 30 anos do PSD são eficazes".

E o ponto de ordem prossegue: "Mas a nossa oposição continua a resumir tudo a cabazes, a dizer que prefere desenvolvimento a apoios sociais, como se o dito desenvolvimento desta gente chegasse a todos por igual.

Depois, nas reuniões de Câmara, e porque fica mal, aprovam as medidas sociais, exatamente as mesmas que criticam em artigos de opinião, e as mesmas que são aprovadas por esses senhores, sempre com a declaração de voto de que esperam que as nossas medidas sejam articuladas com os organismos governamentais e que estejam cumpridos os pressupostos de legalidade. De uma assentada só, lá lançam primefalsas suspeitas, depois a ideia de que os apoios sociais já são garantidos pelo Governo em igualdade de circunstâncias para todos.

Sabemos todos que agora finalmente se cumpre a lei em Santa Cruz, ao contrário do que acontecia no tempo destes senhores, e que o apregoado sucesso da Madeira deixa muita gente na margem, em termos sociais, na saúde e no combate à pobreza. Por isso, estes truques baratos desta gente apenas reforçam que a a política sem ética é realmente uma vergonha".


 
 
 

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