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  • Foto do escritorHenrique Correia

Filipe Sousa diz que o PSD ainda acredita que o poder foi roubado em Santa Cruz


"O povo mudou por alguma razão.  Mas nisso eles não pensam porque estão tão agarrados ao poder"


Filipe Sousa "tomou o gosto", como diz o povo quando uma experiência passa a prática corrente. O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz lançou, no penúltimo domingo, na sua página do Facebook, um ponto de ordem que visava comunicar com a população e, simultaneamente, passar a resposta às críticas do PSD, que vão no sentido de acusar esta Câmara do JPP de estar demasiado agarrada ao passado através da responsabilização da anterior liderança autárquica, que era social democrata.

Este último domingo, Filipe divulgou a decisão de tornar este "ponto de ordem" numa "prática dominical de diálogo com a população que me elegeu". 

Começou por lembrar que "aquilo que o PSD chama de passado, não o é realmente. Ou seja, o passado do PSD ainda é presente, porque o passado é maioritariamente uma dívida que foi deixada e que ainda está a ser paga. Portanto é presente e não passado, porque ainda condiciona a gestão atual'.

E questiona: "O que faz o PSD? Vejam bem a lata desta gente: vai de câmara fotográfica em punho a obras em curso, nomeadamente as obras de remodelação da rede de água,  que pela sua complexidade levam algum tempo, denunciam que os buracos por tapar, e depois, quando a obra efetivamente fica terminada, vão para as redes sociais dizer que graças à sua denúncia o “problema” foi resolvido. Não, meus senhores, sabem tão bem quanto eu que não resolveram problema nenhum. Que as obras na rede de água têm de ser consolidadas, têm um período de consolidação, que é preciso esperar para ver se tudo está a correr bem, que não há vazamentos de água e então podem finalmente ser concluídas. E toda a obra, como bem sabemos, causa incómodos".

Filipe Sousa afirma que o PSD esqueceu-se que "o povo mudou por alguma razão.  Mas nisso eles não pensam porque estão tão agarrados ao poder, que ainda acreditam que este lhes foi roubado, e não que simplesmente o perderam porque não souberam honrar a procuração que o povo lhes passou".

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