Foi com pressão do Tribunal de Contas que a GESBA se viu obrigada a especificar o apoio comunitário nas faturas emitidas pela empresa.
Uma nota do JPP sublinha que "o secretário regional da Agricultura tem de deixar de justificar o injustificável e explicar, de uma vez por todas, porque é que a GESBA paga ao agricultor, pelo quilo de banana, menos 41,67% do que era pago em 2006. Esta é a verdade!"
O partido comprovou esta desvalorização praticada por uma empresa criada com o propósito de apoiar e valorizar o bananicultor, quando, na prática, faz exatamente o contrário: afinal, quem quer enganar o Sr. Secretário? Em causa está uma peça jornalística que saiu num matutino regional, onde o Secretário Regional da Agricultura tenta confundir os bananicultores mas, para o JPP, isso já não acontece.
O JPP recorda que foi com pressão do Tribunal de Contas que a GESBA se viu obrigada a especificar o apoio comunitário nas faturas emitidas pela empresa. Caso contrário, continuava o Governo Regional a “cumprimentar com o chapéu alheio”, enganando os bananicultores.
Num momento tão difícil para as famílias e, de forma particular, para o setor primário, com o aumento dos custos de produção e escassez de mão-de-obra, como justifica Humberto Vasconcelos que seja o próprio Governo Regional a ganhar com os dividendos da GESBA, em vez de distribuir esses mesmos dividendos pelos bananicultores?
Tenta o Secretário Regional enganar os agricultores afirmando que o Orçamento Regional reserva 2,5 milhões para o setor primário, mas o JPP questiona: e os 8,5 milhões de dividendos da GESBA que não chegaram aos bolsos dos bananicultores?
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