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Foto do escritorHenrique Correia

Jardim confirma: Jorge Carvalho tem o dever de responder corajosamente



Albuquerque ficaria sem argumentos para contestar a escolha de um homem de confiança governativa desde a primeira hora do seu "reinado", Jorge Carvalho é o membro mais antigo dos governos de Albuquerque.





Jardim assume preferência por Jorge Carvalho, atual secretário regional da Educação, para a liderança de uma solução de Governo sem ir a eleições, num plano de afastamento de Miguel Albuquerque e de concordância parlamentar face às exigências de partidos que apoiariam um Executivo PSD sem este atual presidente.

O antigo líder do Governo e do PSD Madeira já tinha levantado esta possibilidade, sem referir nomes, e neste espaço já tínhamos dado conta dessa ideia de Jardim através de "fontes", que garantiram ser essa a estratégia do homem que liderou a Madeira durante quatro décadas sempre com maiorias absolutas.

Agora, num escrito publicado na rede "X", Jardim faz um elogio a Jorge Carvalho

"pela sua Formação, Valores e CONSENSO que reúne desde primeiro Presidente da Associação Académica da Universidade da Madeira, Diretor Regional de Juventude e integrou o Conselho Diretivo da “Jaime Moniz”. E avança que, com estas qualidades e este percurso, "tem o Dever intelectual e cívico de não se deixar envolver e de responder corajosamente às preocupações do Povo Madeirense", o que na prática significa avançar sem receios na perspetiva de Jardim, embora logicamente sem a certeza de que este nome seria capaz de, na realidade, unir o PSD-M, sobretudo quando este plano enfrenta uma candidatura forte, de Manuel António, que já foi a votos, perdeu é certo, mas reuniu quase metade do partido, o que é uma base sólida para um novo confronto com qualquer outra solução.

Mas na verdade, o que Jardim pretende, mas também sendo uma solução, dizem-nos, do agrado de algum parlamento social democrata, é evitar eleições, impedir que o PSD-M continue a perder votos ainda que possa sair vencedor. E para isso, encaixaria, supõe-se, um perfil dito de consenso, além de que Albuquerque ficaria sem argumentos para contestar a escolha de um homem de confiança governativa desde a primeira hora do seu "reinado", Jorge Carvalho é o membro mais antigo dos governos de Albuquerque.

Jardim já apoiou Manuel António, mas agora liga-o a um grupo e diz que, por isso, não vai unir o partido. Pode não ser bem asdim e o que Jardim não quer mesmo é ficar "colado" a um lado para dar a ideia dos superiores interesses do partido e da Região.

Jardim escreveu, há dias, que "mais um “congresso” armadilhado do atual PSD nada resolverá.E agravará a comprovada fractura interna.

É, sim, necessário um acordo inteligente que envolva TODOS num compromisso eficaz, eliminando as causas do que corre mal". A solução, disse, passa por uma "frente de autonomistas sociais-democratas com todos os Partidos democráticos (“chega” e comunistas fora) contratualizada em:

a) SÓ por 4 anos;

b) resolver o Direito a MAIS AUTONOMIA;

c) Todos representados e responsabilizados no Governo.

Jardim tem ligações a Jorge Carvalho, desde há muito tempo, considera-o uma figura consensual e durante os cargos políticos sempre pautou por uma postura de alguma discrição que o tem permitido manter-se na governação ao longo de tanto tempo. Tirando um arrufo, em 2012, quando pediu a demissão, então de diretor regional, por divergências relacionadas com o financiamento dos clubes, não se registaram grandes atritos na sua ação governativa. Apenas como mera curiosidade, há ligações familiares de Jardim à secretaria de Jorge Carvalho, o genro David Gomes é diretor regional do Desporto e a filha Andreia Jardim está colocada no gabinete do secretário.

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