"Apesar de detestado pela Opinião Pública, Pereirinha atira-se ao líder actual com insinuações reles", escreve Jardim.
Carlos Pereira já foi líder do PS Madeira e hoje é deputado socialista na Assembleia da República. Esteve entre as escolhas já na vigência da liderança de Sérgio Gonçalves, que no entanto não lhe concedeu o estatuto que o próprio talvez esperasse pela experiência parlamentar que tinha relativamente aos restantes. Acontece que o líder privilegiou Miguel Iglesias na coordenação de setores, numa atitude que alguns interpretam como de satisfação da ala de Cafôfo dentro do partido.
E, claro, como seria de esperar, Carlos Pereira, naturalmente, não ficou satisfeito e sempre que pode é Sérgio Gonçalves quem "leva", como foi o caso deste último diferendo relativamente aos monopólios da Região. Sérgio diz que não há e Pereira pergunta onde é que o líder aprendeu Economia. Foi uma reação isolada, reage o homem que transitou do grupo Sousa, que tem sido apontado como detentor do monopólio dos portos e do transporte marítimo para o Porto Santo.
E não ficou por aqui esta "novela". Jardim meteu-se no assunto para puxar Sérgio Gonçalves para cima e empurrar Carlos Pereira para baixo. Não "morre de amores" pelo "Pereirinha", é esta a forma como desde sempre se dirigiu ao agora deputado socialista. Mas diz a história que quando Jardim defende a liderança do PS é porque está bem assim. Talvez não seja o caso e represente, apenas, conceitos diferentes sobre monopólios.
Jardim escreve que "na sofreguidão ansiosa de voltar a líder do PS local, apesar de detestado pela Opinião Pública, Pereirinha atira-se ao líder actual com insinuações reles. Pereirinha seria o melhor “presente”para a Coligação PSD/CDS...
E este socialista, que não o foi no passado,chama “monopólio” a uma situação aberta a outros concorrentes e respectivos meios, mas já não é monopólio se concessão a um único privado por partede um governo socialista!"