"Não gastar em prolongar agonias já condenadas".
O antigo presidente do Governo Regional mantém-se ativo nas redes sociais e vem abordando, de forma sintética, que nunca foi propriamente o seu ponto forte, alguns assuntos da vida política regional. Jardim não resiste e contraria os que, democraticamente, dizem que ele não deve falar. Defendem uma espécie de "extermínio", não só de regime, mas de pessoas.
Vamos ao que também interessa. É a vantagem de um blog, relativamente à informação pura e dura, ir direto ao assunto pode ser secundário em alguns momentos.
Mas o que nos trouxe a referir Jardim foi mesmo o que pensa. E é bom ouvir e ler o pensamento de figuras, passadas e presentes, de referência na história, boa e menos boa, da Madeira. Jardim escreveu, recentemente, que deve existir "uma aplicação rigorosa dos Fundos da UE na recuperação da Economia, defendendo ser "fundamental" a troca de informação entre serviços públicos e Banca sobre o que já não era viável antes COVID, dando prioridade para o que possa sobreviver. Não gastar em prolongar agonias já condenadas".
E agora, é fácil antecipar o que vão dizer, uma vez mais, de Jardim, mesmo alguns que estiveram ao seu lado e que agora dizem não ter nada a ver com o mau, só com o bom. O bom que foi terem sido eleitos à "pala" da política "musculada" do líder.
Mas vamos lá ver se acerto: vão dizer que Jardim está agora preocupado com a boa aplicação de fundos europeus quando no seu tempo houve tanto Fundo ao fundo sem fundo. Que havia dinheiro da Europa para formação e foi um fartote de gente "formada" nas engenharias financeiras. É por isso que dizem que Jardim não pode falar.
É por isso tudo que eu acho que todos devem falar, incluindo Jardim. Ou há alguém com um dom, que desconheço, que tenha uma conduta 100% assertiva?
Falem, escrevam, dentro do respeito e da responsabilidade.
A história faz-se com todos.
E depois alguns ficam na História.