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  • Foto do escritorHenrique Correia

Jardim lembra Madeira Autonómica e pára os números em 2015



"Em 1978, havia 65.000 alojamentos familiares, com apenas 148 habitações sociais. Em 2015, 129.600 , com 14.800 sociais. Até 2015, em relação a 1978, aumentou 355% o número de Médicos, 302% o de Enfermeiros e 323% o de Farmacêuticos".




Os artigos de Alberto João Jardim são sempre muito interessantes. Primeiro porque Jardim tem uma longa história que se liga à própria História da Madeira. Segundo porque quem lê Jardim é como se a Madeira parasse em 2015. E porquê 2015? Também é história, foi o ano da transição no PSD Madeira, com o movimento que empurrou Albuquerque para a subida e que empurrou Jardim para a descida, segundo o próprio Jardim, com o apoio de Lisboa, dos "meninos" de Passos Coelho, de quem Albuquerque era, e talvez ainda seja, admirador. Na altura, o PSD Madeira viveu internamente um princípio que Jardim alimentava na sua "entourage": ou estás num lado ou estás no outro". Só que agora era com Miguel Albuquerque e os "admiradores", uns desde sempre, outros de circunstância, que são sempre do poder, seja ele qual for.

Desta vez, Jardim decidiu escrever um artigo muito à sua medida. Estamos em vésperas de eleições e sempre teve a ideia que o combate político faz-se nos jornais. Foi criticado por isso, hoje todos fazem igual. E também tem custos públicos, e não são poucos. O artigo faz comparações, compara 78, o começo de Jardim, e acaba em 2015, o fim de Jardim. Passaram 7 anos que não entram nestas contas. Claro que deviam, é o PSD a governar, nunca foi outro, a diferença é que é o PSD de Albuquerque. E claro que quando Jardim fala em número de casas construídas, algumas devem ter sido depois de 2015 e não havia mal nisso contabilizar. Mas Jardim sabe o que quer e ao lermos o artigo ficamos a saber o quer com o que escreveu. O título "Contas Certas" são as da Madeira, as contas de Jardim, não há mal nisso, o que pretende é ligar a Madeira autonómica e desenvolvida unicamente a si, aos seus governos, que realmente desbravaram a maior parte. Mas tem leituras possíveis. Estamos em 2022.

Escreve, por exemplo: "Vejam como o Estado Central, hoje fanaticamente defendido e justificado pelo Partido Socialista, tinha a Madeira antes da Autonomia. Em 1978, havia 65.000 alojamentos familiares, com apenas 148 habitações sociais. Em 2015, 129.600 , com 14.800 sociais.

Até 2015, em relação a 1978, aumentou 355% o número de Médicos, 302% o de Enfermeiros e 323% o de Farmacêuticos.

As especialidades médicas eram 22 em 1978, 46 em 2014.

A taxa de mortalidade infantil era 36 por mil em 1978 e 3 por mil em 2015. A Autonomia construiu 51 Centros de Saúde em 54 Freguesias.

Em 1978 havia 4 casas de acolhimento social, zero serviços de Segurança Social em Freguesias e 1 Centro Social de Convívio. Em 2015, respectivamente 34,54 e 31. Centros de Dia, zero em 78, 19 em 2015. Lares para idosos, 3 em 78, 24 em 2015". E é só uma parte.

O antigo presidente do Governo e do PSD-M acrescenta que "quando o PS, para além das aldrabices sobre os hospitais, nos dificulta o combate ao COVID, camufla as chantagens de Sócrates e de Passos Coelho nas finanças regionais, chama “seus” os Fundos Europeus, não faz o Estado pagar o que nos deve, dificulta-nos o subsídio de mobilidade, prometeu “ferry” e não cumpriu, é cúmplice dos abusos..."


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