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Jardim diz que "não é tempo de divisão" depois das internas no PSD-M

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 25 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Jardim, igual a si próprio, dá uma no "cravo, outra na ferradura". Já tinha escrito, recentemente: "RUA com ameaças, chantagens, incompetentes a caçar tachos. Por isto, tenho muitos mais amigos não inscritos no PSD, que neste actual"

O homem que tem mais amigos fora do PSD Madeira do que dentro, que apontou "chapeladas" ainda contabilizadas no próximo congresso regional, que era para ser em novembro mas que provavelmente será adiado, vem agora desanuviar um certo clima de divisão interna para dizer, como escreveu no Facebook e no Twitter, que "não é tempo de divisão, oportunistas e saloiadas. Consolidar o que vimos provando: sempre capazes. Nas horas boas e más", fazendo alusão às "eleções internas no PSD-M, em momento grave do país e do mundo que, cá, temos sabido gerir". Um "cartão verde" para a liderança de Miguel Albuquerque, vindo de Alberto João Jardim, que nos últimos tempos vinha acentuando algumas críticas, umas mais diretas do que outras, a algumas movimentações internas. Jardim, bem ao seu estilo, deu uma no "cravo" e agora uma na "ferradura". As eleições autárquicas de 2021 já começam a pesar para o PSD-M e nem Jardim quer mais "pesos na consciência" se o objetivo, eventualmente, der "para o torto".

Não vem mal ao mundo recordar aquela que tem sido a postura do antigo presidente do Governo e do PSD Madeira, com um currículo de vitórias e "professor" dos atuais políticos que lideram a ação governativa madeirense, os do PSD claro, com algumas "contas a ajustar" pela forma como ocorreram alguns episódios internos que conduziram à sua saída da cena política e, em consequência, a ascenção de Miguel Albuquerque, que sempre foi um produto de Jardim, e dele próprio, porque tem mérito na popularidade que, tal como Cafôfo, ganhou na Câmara, mais do que no Governo. Mas Jardim não esqueceu esse comportamento de um "novo" PSD e, não raras, vezes, manda "recados" a quem "encaixar o barrete". E alguns encaixam na perfeição.

Mas nos últimos tempos, antes deste apelo à unidade, Jardim escreveu, por exemplo, que "PSD/Madeira, bem, assumiu processo nacional de pagamento de quotas. Fim das chapeladas que desprestigiaram no País. No Congresso de Novembro, ainda haverá gente de quotas pagas pelo processo agora finado...consolo dos “mecenas”, segundas linhas ávidas de poder". Ou "a escolha dos candidatos PSD/Madeira a eleições compete Comissão Política Regional. RUA com ameaças, chantagens, incompetentes a caçar tachos.  Por isto, tenho muitos mais amigos não inscritos no PSD, que neste actual". Ou ainda: "certo o Líder do PSD/Madeira, candidatos a Autarca só ano que vem. Cuidado “audições “de falsos sociais-democratas,entrados à “chapelada “para oportunismos e apoiar projetos pessoais! Refiliação, saudável para PSD!". Ou ainda, a propósito da Saúde, do SESARAM melhor dizendo: "Indecente a equipa B se justificar com “erros”da equipa A,e sem contraditório,quando optou por soluções faraónicas e por entrega de serviço público só para ganhar votos! Carreirismo a qualquer preço!".

Agora, não é tempo de divisão. Até um dia destes...

 
 
 

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