Missa em Alfragide é também de homenagem ao padre Nélio Tomás, falecido a 6 de novembro vítima de doença prolongada. Organização é de uma médica natural do Porto Santo.
A igreja, em Alglfragide, recebe a Missa do Parto.
A médica madeirense Ana Castro Neves.
O padre Nélio Tomás falecido em novembro.
Um grupo de madeirenses residentes em Lisboa volta a organizar este ano a Missa do Parto na capital, este ano com o significado especial de ser feita em homenagem ao Pe. Nélio Tomás. Segundo Ana Castro Neves, uma das mentoras deste encontro que acontece na paróquia da Divina Misericórdia, em Alfragide, que estava já a ser preparada pelo próprio sacerdote, falecido a 6 de Novembro, vítima de doença prolongada.
Uma nota da organização refere que a médica porto-santense residente na capital portuguesa, que desde 2017 está ligada à organização deste evento do Natal madeirense, enaltece e agradece agora ao Padre José Joaquim Costa e à comunidade local a disponibilidade e o acolhimento para manter esta celebração que se irá realizar no dia 18 de Dezembro às 6:30.
Em Lisboa, desde 2014 e ao contrário do que acontece na Madeira, é apenas celebrada uma missa do parto, mantendo a tradição da novena e a estrutura da celebração como a evocação do Espírito Santo, a ladainha e os cânticos em honra de Nossa Senhora ligados à Virgem do Parto e sobretudo ligados à alegria do nascimento de Jesus. A Igreja é decorada com o tradicional bordado da Madeira e junto ao altar a “lapinha” ornamentada com tecido com as riscas tradicionais do Arquipélago da Madeira, as “searinhas” e a fruta. A missa é animada ao som de instrumentos tradicionais como a braguinha, o rajão, as castanholas, o “brinquinho” e o acordeão. Este ano, lamenta Ana Castro Neves, além da ausência do padre natural do Porto da Cruz, vai notar-se o silêncio da festa no adro, uma vez que devido às restrições devido à Covid-19 não é possível realizar-se o habitual convívio.
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