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Miguel Sousa "abre caminho": PSD e JPP "têm em comum elementos fortes"

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


Antigo vice de Jardim só admite dar a presidência da Assembleia a um partido que garanta a maioria absoluta ao PSD.




O antigo vice presidente de Jardim, Miguel Sousa, um ex-jardinista que se tornou anti-jardinismo, apoiante acérrimo de Miguel Albuquerque, escreveu hoje, no Diário, sobre uma solução que, efetivamente, está em cima da mesa cada vez com maior incidência: um acordo PSD-JPP, como de resto já aqui referimos, na segunda-feira

face à existência de contactos informais nesse sentido, apesar de Albuquerque colocar de parte essa possibilidade de entendimento e Élvio Sousa remeter eventuais negociações, seja com quem for, para depois de serem conhecidos os resultados, mas não colocando as chamadas "linhas vermelhas", não obstante o combate político forte ao partido do Governo do PSD, agora em gestão.

O artigo de Miguel Sousa pode funcionar como um "abre-latas" ou o articulista assumir-se como uma espécie de "testa de ferro" de Albuquerque para avaliar o mercado relativamente a um quadro que, até agora, era completamente impensável. O discurso vai no sentido contrário, mas a objetividade de um cenário pouco favorável ao PSD, pode obrigar a um futuro compromisso em que os protagonistas possam ter necessidade de "engolir" alguns "sapos"

O também antigo vice da Assembleia Regional escreve que o JPP pode ser parte da "solução útil", mesmo entendendo a falta de quadros sonantes nas "fileiras" do Juntos Pelo Povo referindo, no sentido figurado, que "não basta ter partituras, são precisos músicos que se conheçam, competentes e que toquem afiinados". Mas sublinha que o JPP e o PSD "são os únicos partidos verdadeiramente madeirenses", apontando o caso da Alemanha onde o primeiro e o terceiro partidos vão governar em coligação.

Miguel Sousa entende que PSD e JPP "têm em comum elementos muito fortes: são moderados e não são mandados por Lisboa. Podem juntar programas. E o JPP veria realizadas as suas principais propostas. Não é esse o objetivo? Reforçar habitação, baixar o custo de vida, baixar o IVA, menores listas de espera na Saúde, ferry...O PSD pode continuar a merecer o voto decisivo e não é solução de risco".

Neste artigo, também como vem sendo hábito, Miguel Sousa arrasa o CDS e coloca o partido de José Manuel Rodrigues num rol de "conversa demagógica", associando à CDU, PAN, IL, Livre, FM, BE, ADN, ND e PPM. E, claro, um "ataque" a quem "se tenha vendido por um cargo bem pago, cheio de prendas, está já em leilão à esquerda e à direita", numa referência indireta a José Manuel Rodrigues. E Miguel deixa claro que só vai aceitar a cedência da presidência da Assembleia a um partido que efetivamente garanta a maioria absoluta ao PSD, e não a uma solução que vise apenas retirar essa possibilidade a um social democrata.

 
 

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