O ex-parceiro "desalinhou" de vez: ou o PSD muda ou o povo vai mudar o PSD"
- Henrique Correia
- 4 de mar.
- 2 min de leitura
José Manuel Rodrigues diz, em entrevista ao JM, que "os madeirenses estão zangados, descontentes, descrentes". Miguel Sousa já respondeu: "Desde que o ponham como presidente. É preciso ter lata".

"Ou o PSD muda ou o povo vai mudar o PSD". Esta declaração pertence ao líder do CDS Madeira, José Manuel Rodrigues, que foi presidente da Assembleia, ainda é apesar de dissolvida, por via de acordos com o tal PSD que o povo pode mudar. Uma declaração feita em entrevista ao JM, onde Rodrigues explica que os entendimentos com o partido do Governo permitiram mostrar um CDS responsável e garante da estabilidade governativa.
Com esta posição, no sentido da necessidade de haver uma alteração no PSD-M, o líder centrista posiciona-se claramente com um pé num lado e um pé no outro, sendo que deixando a porta aberta para todos, pode estar a definir uma estratégia que lhe permita contribuir para um governo de estabilidade mesmo através de uma frente autonómica sem o PSD.
Nesta entrevista, traçou o cenário reafirmando o que vem dizendo na pré campanha: o crescimento económico não está a ter correspondência nos rendimentos da classe média, e a habitação foi um problema levantado há uns anos pelo CDS, por isso não podem dizer que não alertamos".
Rodrigues deixa o aviso: os madeirenses estão zangados, descontentes, descrentes".
Esta posição de José Manuel Rodrigues já foi comentada pelo antigo vice do Governo e da Assembleia Miguel Sousa, que tem sido um crítico do que considera ter sido uma "chantagem" do líder do CDS sobre o PSD-M para ascender ao comando do Parlamento. Miguel Sousa disse, hoje, sobre a entrevista e sobre a frase "ou o PSD muda ou o povo vai mudar o PSD": "Desde que o ponham como presidente. É preciso ter lata". E o antigo governante escreveu mais: "Alguém conhece uma obra de José Manuel Rodrigues ? Já está em leilão para ser presidente?".
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