"O que ele (Jardim) me mandou fazer a directores e jornalistas"

Declaração do antigo vice presidente da Assembleia e do Governo, Miguel Sousa, faz revelações sobre certas metodologias de governação da Madeira ao longo dos tempos.

Miguel Sousa está mesmo "pegado" com Alberto João Jardim, respetivamente antigos vice e presidente do Governo Regional. Passou o tempo, mas parece que ficaram "contas" por ajustar no contexto de um regime "musculado", era assim e conhecido do domínio público. Agora na reforma, mas com posições públicas ativas, Jardim tem Miguel Sousa "à perna" quando decide dar o ar de algum distanciamento relativamente a assuntos onde no ativo o distanciamento de Jardim era o de proximidade.

Sousa não deixa passar uma, sabe do que fala, e agora diz mesmo o que Jardim mandou fazer, só não diz se fez, embora se saiba que o que Jardim mandava era para fazer.

O antigo presidente escreveu, um destes dias, na rede X: "Para quem desmerecia a juventude e a insularidade da Universidade da Madeira,a resposta está aí : em poucas décadas,NOVE Professores e Investigadores Seus,integram o “top 2%” dos cientistas mais citados ao nível mundial em 2024.

Sem me atrever a pretende intervir nos critérios jornalísticos e muito menos na Liberdade de Informação,mas não abdicando do meu Direito à Opinião Livre,são estas notícias positivas que merecem primeira página,não as mediocridades locais, nem a propaganda política redigida e mal feita".

Pois bem, Miguel Sousa não perdeu tempo e fez uma declaração, como diz o povo, "forte e feia": "Jardim no seu melhor: hoje escreve “sem pretender me envolver nos critérios jornalísticos e muito menos na liberdade de informação”. É preciso lata ou doença na cabecinha. O que ele me mandou fazer a directores e jornalistas ! Um totalitário armado em santo democrata".