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  • Foto do escritorHenrique Correia

Parece que vai ser cada um por si


Até ver, é melhor que cada um vá pensando por si enquanto o efeito "sentinela" promete pensar por todos. O futuro é esse. Seja o que for esse futuro.



O secretário regional da Saúde antecipou, de certo modo, o que vai acontecer dentro de pouco tempo, na Madeira, relativamente às medidas de contenção da Covid-19. Prometeu que Albuquerque é quem vai dizer, mas ele próprio já foi dizendo alguma coisa. Os testes não são eternos, e realmente não são, custam dinheiro e põem mal a Região com tantos casos, muitos têm a doença mas não são doentes, é o que dizem os especialistas e eu acredito.

A economia não pode fechar, é melhor tratar isto como uma vulgar gripe, daquelas que se resolve com um ben-u-ron e um ou dois chás de limão. Há os apanham e sentem pouco, os que apanham e passa logo, os que apanham forte e vão à cama, os que são internados com comorbilidades, que pode ser tanta coisa como a tendência para a tensão alta ou baixa. É vigiar e pronto.

Como disse Pedro Ramos, vamos ter "sentinela" para os vírus e chega de conversa, certamente acabam as conferências, os relatórios, aos poucos as máscaras, o gel, a distância praticamente já não há. Vai acabar tudo, aos poucos. E sendo uma gripe vulgar, está tudo dito, se é vulgar, vulgariza-se. É melhor que andar com avisos de irresponsabilidade num mês e declarações de vulgarização no outro.

Mas Pedro Ramos não está totalmente convencido, por uma razão muito simples que se prende com as vacinas, designadamente nas crianças. Os números estão melhores, mas ainda distantes do pretendido para que possamos observar o enquadramento desejável para acabar com esta d6ose de Covid-19 que já chega. É verdade que nem o reforço garante, há gente "reforçada" que tem apanhado e não é pouco. Mas há pelo menos a ideia que a vacinação protege, nunca se saberá ao certo quanto, mas só de pensarmos que protege, protege alguma coisa e as estatísticas são favoráveis à tese da proteção. E fala-se numa quarta dose, até custa a perceber que seja para uma gripe vulgar. Mas é assim, eles vão falando um pouco cada dia e cada dia falando um pouco. Por isso, é abrir e ir vacinando ou ir vacinando e abrir. Parece igual mas não é. Um dia, se calhar, é obrigatório como na Áustria.

Até ver, é melhor que cada um vá pensando por si enquanto o efeito "sentinela" promete pensar por todos. O futuro é esse. Seja o que for esse futuro.



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