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  • Foto do escritorHenrique Correia

PJ apreende 300 mil euros em "dinheiro vivo" na Madeira; 4 detidos no Porto



Foram executadas cerca de uma dezena de buscas domiciliárias e não domiciliárias, que visaram residências e empresas, localizadas na zona norte e na Região Autónoma da Madeira.




Imagem PJ


A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, em inquérito crime titulado pelo Ministério Público – DIAP Regional do Porto, realizou uma operação policial para cumprimento de mandados de detenção e de buscas, no âmbito de investigação da criminalidade económico-financeira.

Foram executadas cerca de uma dezena de buscas domiciliárias e não domiciliárias, que visaram residências e empresas, localizadas na zona norte e na Região Autónoma da Madeira, tendo-se procedido à detenção de quatro indivíduos, um administrador de insolvências, de 70 anos, e três empresários, entre eles a mulher do administrador.

No decurso da operação policial foi apreendida documentação diversa relativa à prática dos factos, material informático, três armas de fogo e cerca de 600.000€ em numerário, sendo 300 mil apreendidos no Porto e 300 mil na Madeira, numa casa do administrador de insolvências, segundo referiu a CMTV.

Os arguidos encontram-se indiciados pela prática dos crimes de corrupção, participação económica em negócio, branqueamento de capitais e fraude fiscal.

"A investigação incide sobre a atuação concertada dos arguidos, no âmbito da adjudicação e venda de imóveis e equipamentos incorporados nas massas falidas, com o propósito de, mediante utilização abusiva dos poderes concedidos ao administrador de insolvência dessas massas, serem retiradas vantagens para si ou para terceiros, em prejuízo dos interesses de devedores e credores", explica a PJ.

Nesta operação estiveram envolvidos cerca de 50 investigadores e peritos financeiros da Diretoria do Norte e do Departamento de Investigação Criminal da Madeira, bem como peritos informáticos de várias estruturas da Polícia Judiciária, e ainda elementos da Autoridade Tributária.

Os detidos serão presentes esta sexta-feira à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.


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