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  • Foto do escritorHenrique Correia

Presidenciais devem acontecer a 24 de janeiro; Marcelo quer fazer pouca campanha

A entrada de Ana Gomes representa de algum modo, para Marcelo, como uma candidatura que vai discutir o segundo lugar com André Ventura do Chega.


O jornal Expresso avança hoje que as eleições presidenciais deverão acontecer em 24 de janeiro, apontando o período de campanha de 9 a 24, ao qual é retirado o dia de reflexão e o próprio dia das eleições. A campanha seria, portando, entre 9 e 22.

Claro que ainda não estão oficialmente marcadas e o próprio Marcelo ainda não anunciou, oficialmente, se é ou não candidato, já remeteu esse anúncio para novembro. Não quer muito tempo a falar no assunto e para o atual detentor do cargo, quanto menos tempo houver no terreno melhor. Terreno faz ele todos os dias, todos estes anos.

O jornal adianta, citando fontes próximas ao Chefe de Estado, que o objetivo de Marcelo é apenas fazer a campanha com algumas iniciativas que visam resolver o assunto de debate apenas naquele período.

A entrada de Ana Gomes representa de algum modo, para Marcelo, como uma candidatura que vai discutir o segundo lugar com André Ventura do Chega, o que dá ao atual Presidente da República uma margem de previsão confortável, mesmo sabendo que não vai chegar aos resultados de Mário Soares, os 70%. Nem de perto nem de longe, apesar de constituir claramente uma candidatura de vitória quase garantida, a menos que ocorra alguma hecatombe política.

A candidata Ana Gomes trouxe, também, outro problema ao cenário para Belém, ocupou o lugar de um candidato do PS e deixou pouca margem de manobra aos socialista. Ou encontram um candidato ou dão liberdade de voto ou apoiam Marcelo, o que para o PS seria uma atitude pouco consentânea com o facto de ser um partido de poder, além de que seria apoiar um candidato de outra faixa política e de outra faixa ideológica.

Quem está num impasse, também, é Miguel Albuquerque. Para fugir ao convite de apoio solicitado por André Ventura, vem adiando uma posição definitiva relativamente às presidenciais, deixando arrastar uma candidatura que nunca teria condições para ir além da campanha, sob a o argumento que quer ver o que dizem os candidatos sobre as reivindicações da Madeira face ao Estado. Uma questão de governo e não de Presidência da República, no âmbito apenas da magistratura de influência. No máximo, o que todos poderão dizer é que estão sensíveis às pretensões da Madeira e na defesa da Autonomia e da compensação perante a insularidade. Mais do que isso, é difícil.

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