PS quer mudar a lista de prioridades "deste governo caduco">

Sérgio Gonçalves: "É urgente implementar políticas de mobilidade e transporte eficientes, que articulem o transporte público rodoviário com os município".

O cabeça de lista do PS às eleições legislativas regionais garantiu hoje que "o futuro governo socialista na Região irá proceder à atualização e efetiva concretização do Plano de Ação da Mobilidade Urbana Sustentável, com base nas novas dinâmicas e problemas de mobilidade que têm vindo a ser identificados no território.

O presidente do PS-Madeira esteve esta tarde numa iniciativa de contacto com a população na zona da Ajuda,

Conforme recorda Sérgio Gonçalves, este instrumento foi aprovado em 2019, mas, desde então, “o Governo Regional só tem, à semelhança do que acontece com outros setores de atividade, promovido as medidas que assentam no betão e que alimentam um modelo de desenvolvimento desigual e injusto, que ignora as vulnerabilidades das pessoas e do território”.

Sérgio Gonçalves lamenta que as soluções que poderiam resolver os problemas de que os madeirenses e os turistas se queixam, como o congestionamento do tráfego e o estacionamento em locais de maior circulação e afluência, ou a falta de atratividade dos transportes coletivos, continuem sem aplicação prática.

“Mudar a Madeira implica também mudar a lista de prioridades deste Governo caduco, trazendo a mobilidade sustentável para a linha da frente”, frisa o líder socialista, considerando urgente implementar políticas de mobilidade e transporte eficientes, que articulem o transporte público rodoviário com os municípios, estabelecendo sinergias estratégicas em benefício dos cidadãos, compatibilizando, por exemplo, o horário das carreiras com as necessidades de deslocação da população e investindo na modernização e eficiência energética da frota automóvel.

A outro nível, e quando é cada vez mais visível o caos no tráfego automóvel e no estacionamento nos pontos turísticos mais visitados, Sérgio Gonçalves considera inadmissível a inércia governativa e a inexistência de medidas e de uma estratégia para combater este problema. “O Governo Regional continua a ignorar os alertas, as evidências e até os riscos previsíveis, como ainda ontem se verificou com um incêndio provocado pela explosão de uma viatura num local de muita afluência e com uma saída que rapidamente fica bloqueada em caso de interrupção da circulação”, advertiu.