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Rodrigues "apela ao voto" e "incomoda" PSD e PS em Machico

Foto do escritor: Henrique CorreiaHenrique Correia


"O clima de suspeição que varre as nossas sociedades, alimentado por violações do segredo de justiça e acertos de contas entre política e justiça, corrói a confiança da sociedade nos seus dirigentes:





Não foi um apelo ao voto no CDS, José Manuel Rodrigues estava na sessão solene do Dia do concelho de Machico como presidente da Assembleia. Mas diz quem ouviu e viu que houve um "ranger" de cadeiras, pelos lados do PSD e do PS, quando o líder do CDS investido de funções institucionais disse, no final do discurso que é importante ir votar, nada mais normal num contexto de líder do principal órgão da Autonomia.

Mas algumas fontes garantem que a forma veemente como Rodrigues colocou a voz na parte do voto só faltou mesmo dizer "votem em mim". Pelas palavras, não se nota isso, mas...: "O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, apelou ainda ao exercício do direito de voto nas eleições regionais do próximo dia 26 de maio e nas eleições europeias de 9 de junho, “não deixem nas mãos de outros a vossa voz, os vossos anseios, as vossas convicções e o vosso poder sobre os poderes.”

José Manuel Rodrigues, já se disse, tem uma missão ingrata nestas eleições. É o único líder da oposição que é governo. E por muito que diga que as relações com o PSD não são as mesmas, poucos têm dúvidas de que um bom resultados do CDS é garantia para o PSD.

Na mensagem política, o presidente da ALRAM disse: “Julgo ser crucial um regresso ao institucionalismo, reforçando e dignificando as organizações judiciais, executivas e legislativas, no pleno respeito da separação de poderes, mas cooperando institucionalmente no robustecimento do Estado de Direito. O Bem-Comum tem de se sobrepor, sempre, a qualquer interesse particular”, sublinhou.

O Presidente do Parlamento Regional salientou ainda que “o clima de suspeição que varre as nossas sociedades, alimentado por violações do segredo de justiça e acertos de contas entre política e justiça, corrói a confiança da sociedade nos seus dirigentes e põe em causa a Democracia. A subordinação dos poderes financeiro e económico ao poder político tem de ser acentuada, obviamente sem pôr em causa a desejável colaboração em prol do crescimento e do desenvolvimento das comunidades.”

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