top of page

Rodrigues escolhe dispensada por Barreto para "renascer" o CDS-M

  • Foto do escritor: Henrique Correia
    Henrique Correia
  • 10 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura


Sara Madalena número dois da futura liderança: "Conto convosco neste dever cívico de fazer renascer um dos pilares da nossa democracia".




O candidato único à liderança do CDS Madeira aposta forte na "mulher de armas" que maiores dores de cabeça deu a Rui Barreto, o líder cessante que a dispensou de cargos públicos e partidários por divergências relativamente à coligação com o PSD. Sara Madalena defendia que o princípio do "mais vale só do que mal acompanhado" traria melhores resultados para a identidade do CDS, no fundo o que também pensavam alguns militantes do PSD quando se referiam ao CDS.

A advogada da Ponta do Sol, onde foi vereadora, entrou em rota de colisão com Rui Barreto mas nunca saiu totalmente do debate político em função da sua própria forma de ser, combativa, que por certo será mais valia na direção de José Manuel Rodrigues, a tal ponto que tanto na hierarquia partidária como na lista da Assembleia, Sara Madalena aprece no segundo lugar, o que expressa a vontade do líder de apresentar um CDS diferente não obstante ter estado, sempre, ao lado de Barreto na gestão anterior. Demonstra, agora, que a convergência entre os dois pode não ter sido aquela que ambos deixavam transparecer. Uma questão de prudência institucional.

Sara Madalena já reagiu à notícia do Diário, do grupo onde é colaboradora num programa da TSF, referindo que aceitou "o desafio (enorme) que será trazer de novo a lume a verdadeira essência CDS, comprometo-me a tal, como fiz e farei, não obstante o período (cinco anos) de eclipse partidário. Conto convosco neste dever cívico de fazer renascer um dos pilares da nossa democracia".

Já este ano, num artigo publicado no JM, Sara Madalena ainda não tinha nada de concreto, pelo menos publicamente. Escrevia sobre ser do CDS numa família com história no PSD: "Nunca fui PSD, muito menos outro partido qualquer mais virado à esquerda, sou de direita com orgulho, direita como a defino: moderada, séria, transparente, cordial e sobretudo humanista. Aceito o amor, em todas as formas, aceito atos de bondade a quem sofre, não aceito o deleite com a dor humana ou animal, como espetáculo.

O CDS está se redefinir e ressurgirá, mais brevemente que tarde, num partido vigoroso, cheio de esperança e vontade de trabalhar, por ele e não por cada um dele.

Sem ameaças, sem ofensas, sem injúrias, mas certamente, com necessidade de limpeza, daquelas que se fazem por altura do Espírito-Santo, que se higieniza, até dentro da gaveta"

 
 
 

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
Madeira ponto logo.png
© Designed by Teresa Correia
bottom of page