"A estabilidade não deverá ofender princípios fundamentais que constituem a matriz existencial de cada partido".
É uma figura do antigo CDS, da matriz da democracia cristã, das raízes onde assentou o partido. Foi líder partida regional e mesmo de fora da vida política ativa, vem expressando o seu sentido cívico relativamente a momentos da vida da Madeira, da política da Madeira também.
Ricardo Vieira, advogado, vê com reservas este acordo PSD/PAN que viabiliza o governo de coligação com o CDS. Os votos não foram suficientes para dispensar um terceiro partido e Ricardo Vieira compreende a conveniência em nome da estabilidade mas preferia identificação de matriz com o seu partido.
"A estabilidade não deverá ofender princípios fundamentais que constituem a matriz existencial de cada partido. Foi exatamente por isso que considerei a "geringonça" um absurdo face às opções europeístas e pela liberdade que reconheço no PS", escreveu Ricardo Vieira num artigo hoje publicados pelo JM.
"Por isso com a liberdade que a minha consciência exige e no apelo à transparência que as democracias necessitam, é imperativo que se tornem públicos os documentos assinados pelos partidos que aceitaram viabilizar o Governo regional e dar estabilidade para os próximos anos.
Vi que essa preocupação esteve nas declarações do Representante da República e pelos vistos satisfeitas.
Não devia ficar por aí.
Seria um serviço à causa pública", completa a ideia.
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